12 de dez. de 2013
8 de dez. de 2013
A necessaire de uma ostomizada
Por
Unknown
Eu tenho várias necessaires.
Tenho uma para esmaltes, outra para bijou, uma para higiene dentária, uma para maquiagem, e uma para a colostomia.
Fui aconselhada pela enfermeira a ter sempre uma necessaire com o material básico para usar em uma emergência. Ela me aconselhou levar a necessaire sempre da minha bolsa.
Logo depois que tive alta do hospital, uns 5 dias depois eu fui ao médico para tirar os pontos da cirurgia. Minhas fezes ainda não estavam reguladas, eu tinha bastante diarréia. E lá no consultório médico, precisei trocar a bolsa, e não tinha nenhuma comigo.
Desde desse dia, eu resolvi seguir o conselho da enfermeira.
Comprei uma necessaire só para o material da colostomia. Como eu já estou mais descolada com a colostomia, eu já não levo a necessaire dentro da minha bolsa.
Mas quando eu vou para academia ou quando fico o dia inteiro fora de casa, eu sempre levo.
Durante esses quase 2 anos de colostomizada, eu só troquei a bolsa fora de casa uma vez.
Foi dentro do avião. Estava quase sentando na poltrona, quando minha bolsa abriu e caiu no chão. Foi um mico e tanto, e deve ser assunto para outro post.
Então na minha necessaire, eu tenho:
1 bolsa, 1 placa, e 1 tesourinha exclusiva para cortar a placa,
Gases, sacolinha preta para o lixo, e papel toalha,
Lenço desinfetante de vaso sanitário, lenço desinfetante das mãos, e lencinhos para limpar a barriga (em volta do estoma),
1 liquido para reduzir o odor dentro da sacolinha preta.
Eu deveria ter a pasta de adesão da placa, mas eu sempre esqueço de colocar, talvez porque nunca precisei.
Eu tentei esconder a marca dos produtos, afinal não recebo nem um cachê para fazer propaganda deles, mas se alguém quiser saber o nome das marcas, é só deixar o endereço de email que eu conto.
Tenho uma para esmaltes, outra para bijou, uma para higiene dentária, uma para maquiagem, e uma para a colostomia.
Fui aconselhada pela enfermeira a ter sempre uma necessaire com o material básico para usar em uma emergência. Ela me aconselhou levar a necessaire sempre da minha bolsa.
Logo depois que tive alta do hospital, uns 5 dias depois eu fui ao médico para tirar os pontos da cirurgia. Minhas fezes ainda não estavam reguladas, eu tinha bastante diarréia. E lá no consultório médico, precisei trocar a bolsa, e não tinha nenhuma comigo.
Desde desse dia, eu resolvi seguir o conselho da enfermeira.
Comprei uma necessaire só para o material da colostomia. Como eu já estou mais descolada com a colostomia, eu já não levo a necessaire dentro da minha bolsa.
Mas quando eu vou para academia ou quando fico o dia inteiro fora de casa, eu sempre levo.
Durante esses quase 2 anos de colostomizada, eu só troquei a bolsa fora de casa uma vez.
Foi dentro do avião. Estava quase sentando na poltrona, quando minha bolsa abriu e caiu no chão. Foi um mico e tanto, e deve ser assunto para outro post.
Então na minha necessaire, eu tenho:
1 bolsa, 1 placa, e 1 tesourinha exclusiva para cortar a placa,
Gases, sacolinha preta para o lixo, e papel toalha,
Lenço desinfetante de vaso sanitário, lenço desinfetante das mãos, e lencinhos para limpar a barriga (em volta do estoma),
1 liquido para reduzir o odor dentro da sacolinha preta.
Eu deveria ter a pasta de adesão da placa, mas eu sempre esqueço de colocar, talvez porque nunca precisei.
Eu tentei esconder a marca dos produtos, afinal não recebo nem um cachê para fazer propaganda deles, mas se alguém quiser saber o nome das marcas, é só deixar o endereço de email que eu conto.
1 de dez. de 2013
Mini Bolo de Milho com Goiabada
Por
Unknown
Atendendo pedidos, aqui vai a receita:
1 1/2 copo de milharina
2 ovos pequenos
1 copo de açúcar (não precisa ser cheio)
1 pacote de açúcar de baunilha
200 ml de leite de coco
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher pequena de fermento
Bater tudo no liqüidificador. Colocar em forminhas untadas ou direto nas forminhas de papel de muffins, levar ao forno por quase 40 minutos.
Cobertura
Geleia de goiaba ( tem no asiático)
Ou
Derreter pedaços de goiabada com água no fogo.
Assim que estiver na consistência de geleia cremosa jogar em cima dos bolinhos ou muffins.
Com um café vai muito bem!
Bom apetite!
29 de nov. de 2013
Um papo gostoso com o Sakamoto
Por
Unknown
O Leonardo Sakamoto participou de um evento recente aqui na Alemanha.
Eu sou fã deste jornalista, que além de professor da PUC de São Paulo, Coordenador da ONG Repórter Brasil, também é blogueiro.
O Blog do Sakamoto tem mais de 1 milhão de acessos mensais.
Ele também tem conta no twitter e facebook.
Sakamoto é um sucesso no mundo virtual e real. Muito requisitado durante o evento, foi dificil conseguir 5 minutinhos para conversar com o rapaz.
Nosso papo foi sobre comida. Afinal o que uma nutricionista, que adora postar sobre comida, fala com um conceituado jornalista?
A conversa às carreiras, bem fim de festa, foi muito legal e informativa, com dicas preciosas de filmes. Olha só...
Comida favorita:
Putz, que dificil, são tantas...
Camarão! Qualquer coisa com camarão.
Restaurante:
Acrópole, em São Paulo.
Comida de rua:
Hot dog e carrinho de massa em São Paulo.
Cena de comida em filme não convencional:
Comida orgásmica:
Um bom hamburguer. Caseiro, feito com amigos.
Porque comida orgásmica tem que ser coletiva e com muita gente.
Pavulagem:
¨Arrastão do Pavulagem¨
A pavulagem do Sakamoto:
Eu sou econômico. Não gasto com roupa, mas eu gasto com comida.
Eu gosto de comer, desde o japonês de rua, até um restaurante caro.
Quando eu viajo, gosto de fazer turismo gastronômico. Eu gasto com comida!
E a minha pavulagem foi entrevistar Sakamoto!
Eu sou fã deste jornalista, que além de professor da PUC de São Paulo, Coordenador da ONG Repórter Brasil, também é blogueiro.
O Blog do Sakamoto tem mais de 1 milhão de acessos mensais.
Ele também tem conta no twitter e facebook.
Sakamoto é um sucesso no mundo virtual e real. Muito requisitado durante o evento, foi dificil conseguir 5 minutinhos para conversar com o rapaz.
Nosso papo foi sobre comida. Afinal o que uma nutricionista, que adora postar sobre comida, fala com um conceituado jornalista?
A conversa às carreiras, bem fim de festa, foi muito legal e informativa, com dicas preciosas de filmes. Olha só...
Comida favorita:
Putz, que dificil, são tantas...
Camarão! Qualquer coisa com camarão.
Restaurante:
Acrópole, em São Paulo.
Comida de rua:
Hot dog e carrinho de massa em São Paulo.
Cena de comida em filme não convencional:
¨Festa de Família¨ |
Gosto também do filme espanhol:
Comida orgásmica:
Um bom hamburguer. Caseiro, feito com amigos.
Porque comida orgásmica tem que ser coletiva e com muita gente.
Pavulagem:
¨Arrastão do Pavulagem¨
A pavulagem do Sakamoto:
Eu sou econômico. Não gasto com roupa, mas eu gasto com comida.
Eu gosto de comer, desde o japonês de rua, até um restaurante caro.
Quando eu viajo, gosto de fazer turismo gastronômico. Eu gasto com comida!
E a minha pavulagem foi entrevistar Sakamoto!
25 de nov. de 2013
Dia 29/11 será imperdível no Rio de Janeiro
Por
Unknown
Lançamento do livro da Pauline Herbach, a Camille do blog Camélia de Pedra.
Se eu estivesse no Rio, não perderia de jeito nenhum!
Se eu estivesse no Rio, não perderia de jeito nenhum!
20 de nov. de 2013
Dia da consciência negra no Brasil
Por
Unknown
Uma explicação bem simples sobre a diferença de 2 religiões de matriz africana e o instrumento de percursão chamado macumba.
Respeite todas as religiões e até quem não tem, isso também é consciência negra.
Diga não ao preconceito e racismo!
Respeite todas as religiões e até quem não tem, isso também é consciência negra.
Diga não ao preconceito e racismo!
17 de nov. de 2013
Hoje é dia de Avastin baby!
Por
Unknown
Como eu prometi, eu vou tentar explicar o que eu quero dizer dizer com esta frase que eu sempre escrevo em uma das minha redes sociais.
Hoje é dia de Avastin, baby!
A frase está relacionada com a famosa frase da Cristiane Torloni quando ela foi entrevistada durante o show da Katy Perry.
Ela disse para a réporter: Hoje é dia de rock bebê!
Isso foi muito engraçado e virou um bordão no Brasil e principalmente nas redes sociais.
Quando eu tive a primeira quimoterapia, eu publiquei uma foto minha durante o momento da infusão no Facebook.
Muita gente curtiu e comentaram tantas coisas boas, que eu senti uma enorme energia positiva, vindo de vários lugares do mundo, eu adorei isso. Me senti amada.
Aí quando eu tive a segunda quimo, eu publiquei novamente uma foto minha durante a infusão e escrevi:
Hoje é dia de quimo baby!
Eu escrevi baby, porque no meu celular eu ainda não tinha o acento circunflexo, aí eu escrevi baby, porque eu sabia que todo mundo ia entender que era bebê.
Muita gente curtiu, então eu não parei mais.
Toda vez que eu tinha quimo eu escrevia a frase, colocava uma foto e publicava no facebook.
Após terminar meu tratamento com quimoterapia, eu comecei um novo tratamento com Avastin.
E como eu tenho a infusão a cada três semanas, eu continuo escrevendo:
Hoje é dia de Avastin baby!
Eu realmente curto isso.
Neste link aqui tem a explicação do que é o avastin!
Hoje é dia de Avastin, baby!
A frase está relacionada com a famosa frase da Cristiane Torloni quando ela foi entrevistada durante o show da Katy Perry.
Ela disse para a réporter: Hoje é dia de rock bebê!
Isso foi muito engraçado e virou um bordão no Brasil e principalmente nas redes sociais.
Quando eu tive a primeira quimoterapia, eu publiquei uma foto minha durante o momento da infusão no Facebook.
Muita gente curtiu e comentaram tantas coisas boas, que eu senti uma enorme energia positiva, vindo de vários lugares do mundo, eu adorei isso. Me senti amada.
Aí quando eu tive a segunda quimo, eu publiquei novamente uma foto minha durante a infusão e escrevi:
Hoje é dia de quimo baby!
Eu escrevi baby, porque no meu celular eu ainda não tinha o acento circunflexo, aí eu escrevi baby, porque eu sabia que todo mundo ia entender que era bebê.
Muita gente curtiu, então eu não parei mais.
Toda vez que eu tinha quimo eu escrevia a frase, colocava uma foto e publicava no facebook.
Após terminar meu tratamento com quimoterapia, eu comecei um novo tratamento com Avastin.
E como eu tenho a infusão a cada três semanas, eu continuo escrevendo:
Hoje é dia de Avastin baby!
Eu realmente curto isso.
Neste link aqui tem a explicação do que é o avastin!
Today is Avastin´s day, baby!
Por
Unknown
As I promised, I´ll try to explain what I meant by this phrase that I always write in one of my network.
Today is Avastin´s day, baby!
It is related a famous phrase that a Brazilian celebrity told when she was interviewed during the show of Katy Perry.
She said to the report: Today is rock´s day baby!
It was funny, and a lot of people started repeating this phrase in Brazil.
When I had the first chemotherapy, I posted my picture in Facebook, and a lot of people liked and wrote very nice things to me. I felt the positive energy from people all over the world and I loved it. I felt myself loved.
When I had the second chemo, I published a picture during my chemos´s infusion and I also wrote:
Today is Chemo´s day baby! And then I didn´t stop doing it anymore.
Because I had chemo every three weeks, I wrote it every three weeks.
After I finished my treatment with chemotherapy, I started a new treatment with Avastin. I also have this infusion every three weeks, and I write:
Today is Avastin´s day baby!
I really like this phrase. It is the day that I have the treatment with Avastin.
For those who don´t know, I´m fighting against cancer since February 2012, and I´m writing about it and other things here, but I always write in Portuguese. Just in case you want to read one post written in English, there is one here:
http://nutriane.blogspot.de/2012/08/sadness-anger-and-indignation-i-also.html
Today is Avastin´s day, baby!
It is related a famous phrase that a Brazilian celebrity told when she was interviewed during the show of Katy Perry.
She said to the report: Today is rock´s day baby!
It was funny, and a lot of people started repeating this phrase in Brazil.
When I had the first chemotherapy, I posted my picture in Facebook, and a lot of people liked and wrote very nice things to me. I felt the positive energy from people all over the world and I loved it. I felt myself loved.
When I had the second chemo, I published a picture during my chemos´s infusion and I also wrote:
Today is Chemo´s day baby! And then I didn´t stop doing it anymore.
Because I had chemo every three weeks, I wrote it every three weeks.
After I finished my treatment with chemotherapy, I started a new treatment with Avastin. I also have this infusion every three weeks, and I write:
Today is Avastin´s day baby!
I really like this phrase. It is the day that I have the treatment with Avastin.
For those who don´t know, I´m fighting against cancer since February 2012, and I´m writing about it and other things here, but I always write in Portuguese. Just in case you want to read one post written in English, there is one here:
http://nutriane.blogspot.de/2012/08/sadness-anger-and-indignation-i-also.html
10 de nov. de 2013
Escrevendo nas bolsas de colostomia
Por
Unknown
Eu gosto de dizer assim:
¨Agora eu assino minhas bolsas¨
Aí alguém pergunta:
- Você está fazendo bolsas?
- Não, não tenho essa habilidade, eu apenas assino nas minhas bolsas de colostomia!
Isso começou em junho, eu queria participar da Marcha das Vadias em Brasília via internet.
Comecei escrevendo:
Viva
A
Diva
I
Alegre
Mas, aconteceu alguma coisa que não lembro, que perdi as fotos e acabei não participando da marcha das vadias de Brasília.
Um dia tentei fazer um desenho, mas definitivamente eu não tenho essa habilidade artística. Prefiro escrever coisas, mas tem que ser com pincel a prova d´água.
Aí quando eu tô meio inspirada fico escrevendo nas bolsas e faço logo uma foto!
Aqui fiz uma tabela com algumas das bolsas personalizadas com frases que gosto, veja:
¨Agora eu assino minhas bolsas¨
Aí alguém pergunta:
- Você está fazendo bolsas?
- Não, não tenho essa habilidade, eu apenas assino nas minhas bolsas de colostomia!
Isso começou em junho, eu queria participar da Marcha das Vadias em Brasília via internet.
Comecei escrevendo:
Uma vadia em Heidelberg!
Vadiando em Heidelberg!Teve uma vez que escrevi assim
Viva
A
Diva
I
Alegre
Mas, aconteceu alguma coisa que não lembro, que perdi as fotos e acabei não participando da marcha das vadias de Brasília.
Um dia tentei fazer um desenho, mas definitivamente eu não tenho essa habilidade artística. Prefiro escrever coisas, mas tem que ser com pincel a prova d´água.
Aí quando eu tô meio inspirada fico escrevendo nas bolsas e faço logo uma foto!
Aqui fiz uma tabela com algumas das bolsas personalizadas com frases que gosto, veja:
Faz tempo que não escrevo, meus pincéis acabaram e ainda não tive tempo para ir ao centro comprar novos.Mas quero ir em breve.
8 de nov. de 2013
Rúcula, o vegetal da vez!
Por
Unknown
Quem gosta de rúcula?
Eu gosto!
Informações nutricionais
Uma caneca de rúcula: tem vitamina A, fibras, vitamina c, fibras, e muito importante tem poder anti-inflamatório (18).
Consulte uma nutricionista para ter uma alimentação saudável e gostosa!
Agora vamos falar de comida, que é mais gostoso, não achas?
Nas últimas semanas temos comido muito salada de rúcula, geralmente misturamos com outros vegetais, mas na minha cabeça, ainda guardo o sabor dessas duas saladas com rúcula que comi recentemente:
Esta foi prepara pelo maridón, em casa, em momento a dois.
Rúcula, pêra e parmesão com molho de limão e azeite de oliva.
A mistura de sabores, da forte rúcula, a adocicada pêra e o salgado parmesão deram o contraste suficiente para um ménage à trois de puro êxtase gastronômico.
Esta outra salada comi em um restaurante grego em Utrecht, junto com o maridón e amigas.
Rúcula, cogumelo selvagem fresco, queijo grego, sementes e molho grego.
O sabor picante da rúcula com o tecido suculento e macio do cogumelo me levaram ao ápice.
Claro que eu já pratiquei a receita aqui em casa ;)
O cogumelo foi a estrela desta salada. Desconfio até que cogumelos são alimentos poderosíssimos que nós nem sabemos aproveitar essa riqueza toda que eles têm.
Só digo uma coisa: Salada também pode ser considerada comida orgásmica, experimente e pratique sempre!
Eu gosto!
Informações nutricionais
Uma caneca de rúcula: tem vitamina A, fibras, vitamina c, fibras, e muito importante tem poder anti-inflamatório (18).
Consulte uma nutricionista para ter uma alimentação saudável e gostosa!
Agora vamos falar de comida, que é mais gostoso, não achas?
Nas últimas semanas temos comido muito salada de rúcula, geralmente misturamos com outros vegetais, mas na minha cabeça, ainda guardo o sabor dessas duas saladas com rúcula que comi recentemente:
Esta foi prepara pelo maridón, em casa, em momento a dois.
Rúcula, pêra e parmesão com molho de limão e azeite de oliva.
Esta outra salada comi em um restaurante grego em Utrecht, junto com o maridón e amigas.
Rúcula, cogumelo selvagem fresco, queijo grego, sementes e molho grego.
O sabor picante da rúcula com o tecido suculento e macio do cogumelo me levaram ao ápice.
Claro que eu já pratiquei a receita aqui em casa ;)
O cogumelo foi a estrela desta salada. Desconfio até que cogumelos são alimentos poderosíssimos que nós nem sabemos aproveitar essa riqueza toda que eles têm.
Só digo uma coisa: Salada também pode ser considerada comida orgásmica, experimente e pratique sempre!
2 de nov. de 2013
Por aí e lembrando de gente querida
Por
Unknown
A foto não ficou boa, mas é da Faculdade de Xeografia (geografia) e História, em Santiago de Compostela.
27 de out. de 2013
Café da manhã de domingo/ Breakfast on Sunday
Por
Unknown
Meu desjejum foi especial hoje, pois comi tapioquinha recheada com queijo, e o melhor, foi feita com goma de tapioca de vinda de Olinda direto para Heidelberg. Mimo que uma amiga me trouxe.
Como eu sempre como frutas de manhã, teve banana e uma ameixa. Além do café com leite é claro, no estilo cremoso, do jeito como eu gosto.
E como foi o seu desjejum?
This is my home made Brazilian breakfast on this Sunday. It was very special, because the material to prepare ¨tapioquinha¨came from Olinda, Brazil. It was a gift from a friend.
I also ate banana and a plum, and of course, a creamy coffee and milk.
How was your breakfast today?
Como eu sempre como frutas de manhã, teve banana e uma ameixa. Além do café com leite é claro, no estilo cremoso, do jeito como eu gosto.
E como foi o seu desjejum?
This is my home made Brazilian breakfast on this Sunday. It was very special, because the material to prepare ¨tapioquinha¨came from Olinda, Brazil. It was a gift from a friend.
I also ate banana and a plum, and of course, a creamy coffee and milk.
How was your breakfast today?
O Mordomo da Casa Branca - filme
Por
Unknown
Ontem fui ver este filme.
Eu chorei, o Flavio chorou, a moça do meu lado chorou.
O filme é lindo, e eu adorei.
O filme retrata um tempo em que a Casa Branca tinha a cozinha negra, quero dizer, só tinha negros como serviçais, e naquela época jamais se imaginaria ter um presidente negro na Casa Branca.
Mas o filme não é somente sobre o mordomo. Pois mostra como era a luta da população negra por seus direitos nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo em que o filme mostra o mordomo da Casa Branca que não podia ter opinião política, também mostra o politizado e guerreiro filho do mordomo que luta por igualdade de direitos.
Não quero contar mais nada, quero apenas recomendar este filme, vale à pena!
Eu chorei, o Flavio chorou, a moça do meu lado chorou.
O filme é lindo, e eu adorei.
O filme retrata um tempo em que a Casa Branca tinha a cozinha negra, quero dizer, só tinha negros como serviçais, e naquela época jamais se imaginaria ter um presidente negro na Casa Branca.
Mas o filme não é somente sobre o mordomo. Pois mostra como era a luta da população negra por seus direitos nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo em que o filme mostra o mordomo da Casa Branca que não podia ter opinião política, também mostra o politizado e guerreiro filho do mordomo que luta por igualdade de direitos.
Não quero contar mais nada, quero apenas recomendar este filme, vale à pena!
19 de out. de 2013
Eu e The Big C, me vejo em muitas cenas.
Por
Unknown
Comecei a assistir esta série americana por acaso.
Lembro que eu procurava alguma coisa interessante na tv quando comecei a assistir The Big C.
Eu gostei do que vi, me enxergava em várias cenas.
Como na tv passava só 1x/semana, e eu nem sempre conseguia acompanhar, resolvi comprar as 3 temporadas da série, mas são 4 no total.
E tô adorando porque agora eu tô entendo melhor o grande C.
Só por curiosidade The Bic C é com Laura Liney, que este ano ganhou o Emmy de melhor atriz de minissérie. A atriz não compareceu na cerimônia, por isso foi criticada pelo lindo Matt Dammon.
Vou tentar fazer um resumo da história.
The Big C, é um seriado tipo drama e comédia junto. Conta a história da Cathy, uma mulher de 42 anos com câncer de pele em estágio avançado.
Cathy que é professora, casada, tem um filho adolescente e um irmão ambientalista e morador de rua por opção. Cathy tem uma aluna adolescente negra, obesa fashion, um pouco rebelde, e que se torna muito próxima de Cathy. Ainda fazem parte do elenco, só que temporariamente, a vizinha de Cathy que tem problemas de memória, e é a única que sabe da doença de Cathy, e o médico, um recém formado.
No inicio, Cathy esconde que tem câncer de todo mundo e dá uma pirada geral. Isso é o que mais me atrae no seriado, as pirações da Cathy! É as pirações dela dão uma certa leveza ao drama em que ela vive. Quem teve câncer sabe disso. Precisamos de leveza.
Cathy passa a ter um comportamento estranho para as outras pessoas, mas ela não tem medo da morte, acho que ela apenas gostaria de viver mais.
Aliás, penso que não é a morte que nos aterroriza, mas sim o que vamos deixar de vivenciar, experimentar, conviver e etc.
Assim Cathy se preocupa com o crescimento do filho e tenta passar o máximo de tempo com ele, sufocando muitas vezes o rapaz. Ele por sua vez, não entende o comportamento da mãe. Mas isso é só um exemplo do comportamento dela.
Como eu falei, me vejo em muitas cenas do seriado, por exemplo:
Eu gosto muito das cenas em que a familia está reunida em torno da mesa, geralmente refeições comemorativas.
Cathy está sempre na cabeceira da mesa. As cenas mostram como é a estrutura de poder na família, e Cathy é que tem o comando dela.
Acho bacana isso, porque demonstra que essa questão do homem sentar na cabeceira da mesa é uma questão machista e ultrapassada. Assim, esse tipo de cena, ajuda a quebrar as regras que estão embutidas filmes, onde o homem tem o lugar cativo na cabeceira.
Tem duas coisas que eu não me vejo na Cathy, eu nunca escondi de ninguém que tinha câncer. E também nunca usei o câncer para conseguir alguma coisa ou chamar atenção, ou como uma desculpa para um comportamento diferente. Mas cada pessoa reage diferente, e isso não impede que eu goste tanto do seriado.
Eu acho que a letra C do The Big C é de Cathy e não do câncer.
Agora estou na terceira temporada, mas pelo que sei são 4.
Acho que Cathy vai morrer, como todo mundo um dia vai, mas enquanto isso não acontece, vou me divertindo.
Aqui tem o trailer da 1ª temporada.
Lembro que eu procurava alguma coisa interessante na tv quando comecei a assistir The Big C.
Eu gostei do que vi, me enxergava em várias cenas.
Como na tv passava só 1x/semana, e eu nem sempre conseguia acompanhar, resolvi comprar as 3 temporadas da série, mas são 4 no total.
E tô adorando porque agora eu tô entendo melhor o grande C.
Só por curiosidade The Bic C é com Laura Liney, que este ano ganhou o Emmy de melhor atriz de minissérie. A atriz não compareceu na cerimônia, por isso foi criticada pelo lindo Matt Dammon.
Vou tentar fazer um resumo da história.
The Big C, é um seriado tipo drama e comédia junto. Conta a história da Cathy, uma mulher de 42 anos com câncer de pele em estágio avançado.
Cathy que é professora, casada, tem um filho adolescente e um irmão ambientalista e morador de rua por opção. Cathy tem uma aluna adolescente negra, obesa fashion, um pouco rebelde, e que se torna muito próxima de Cathy. Ainda fazem parte do elenco, só que temporariamente, a vizinha de Cathy que tem problemas de memória, e é a única que sabe da doença de Cathy, e o médico, um recém formado.
No inicio, Cathy esconde que tem câncer de todo mundo e dá uma pirada geral. Isso é o que mais me atrae no seriado, as pirações da Cathy! É as pirações dela dão uma certa leveza ao drama em que ela vive. Quem teve câncer sabe disso. Precisamos de leveza.
Cathy passa a ter um comportamento estranho para as outras pessoas, mas ela não tem medo da morte, acho que ela apenas gostaria de viver mais.
Aliás, penso que não é a morte que nos aterroriza, mas sim o que vamos deixar de vivenciar, experimentar, conviver e etc.
Assim Cathy se preocupa com o crescimento do filho e tenta passar o máximo de tempo com ele, sufocando muitas vezes o rapaz. Ele por sua vez, não entende o comportamento da mãe. Mas isso é só um exemplo do comportamento dela.
Como eu falei, me vejo em muitas cenas do seriado, por exemplo:
- Quando ela sonha que está no ringue lutando contra o inimigo. Quando eu ia para a Quimiolândia, na hora da infusão, eu me imaginava em ringue e estava lutando com todas as minhas forças contra o meu inimigo.
- Quando o marido está com ela no hospital. Quando ele também pira, às vezes mais do que ela. Além de ser um grande companheiro, lembrando o meu Rei.
- Quando ela tem uma amiga chata, se metendo na vida dela, dando conselhos, quando ela nem pediu.
- Ela acha que ter câncer não é um presente e sim é um fardo.
- E principalmente na abertura da série, quando ela se joga dentro da piscina. O marido, o filho e o irmão ficam na borda olhando para ela. Mas Cathy, faz o tipo ¨nem aí¨, ela começa a fazer piruetas, senta no fundo da piscina e depois sai, meio que flutuando, em direção a uma luz fora da piscina.
Eu gosto muito das cenas em que a familia está reunida em torno da mesa, geralmente refeições comemorativas.
Cathy está sempre na cabeceira da mesa. As cenas mostram como é a estrutura de poder na família, e Cathy é que tem o comando dela.
Acho bacana isso, porque demonstra que essa questão do homem sentar na cabeceira da mesa é uma questão machista e ultrapassada. Assim, esse tipo de cena, ajuda a quebrar as regras que estão embutidas filmes, onde o homem tem o lugar cativo na cabeceira.
Tem duas coisas que eu não me vejo na Cathy, eu nunca escondi de ninguém que tinha câncer. E também nunca usei o câncer para conseguir alguma coisa ou chamar atenção, ou como uma desculpa para um comportamento diferente. Mas cada pessoa reage diferente, e isso não impede que eu goste tanto do seriado.
Eu acho que a letra C do The Big C é de Cathy e não do câncer.
Agora estou na terceira temporada, mas pelo que sei são 4.
Acho que Cathy vai morrer, como todo mundo um dia vai, mas enquanto isso não acontece, vou me divertindo.
Aqui tem o trailer da 1ª temporada.
12 de out. de 2013
Igualdade sim, discriminação não: o melhor presente para as crianças
Por
Unknown
Hoje é dia das crianças no Brasil.
O presente que eu gostaria que elas tivessem era maias igualdade racial, social e de gênero.
Eu gostaria que não houvesse preconceito e discriminação na infância.
Eu queria que as crianças com deficiência tivessem mais visibilidade, tratamento adequado e respeito como ser humano.
Eu queria ver todas as crianças na escola, e que a escola oferecesse um ensino de qualidade e promovesse a cidadania. E em cada cantinho desse imenso Brasil, queria que a alimentação da escola fosse adequada, saudável, e de acordo com a cultura de cada lugar.
Eu queria que as crianças fossem saudáveis e desconhecessem a fome.
Eu queria que as crianças pudessem brincar na rua sem medo da violência.
Eu queria ver crianças felizes, só isso!
Mas o que eu vejo e leio está longe do meu desejo.
O presente que eu gostaria que elas tivessem era maias igualdade racial, social e de gênero.
Eu gostaria que não houvesse preconceito e discriminação na infância.
Eu queria que as crianças com deficiência tivessem mais visibilidade, tratamento adequado e respeito como ser humano.
Eu queria ver todas as crianças na escola, e que a escola oferecesse um ensino de qualidade e promovesse a cidadania. E em cada cantinho desse imenso Brasil, queria que a alimentação da escola fosse adequada, saudável, e de acordo com a cultura de cada lugar.
Eu queria que as crianças fossem saudáveis e desconhecessem a fome.
Eu queria que as crianças pudessem brincar na rua sem medo da violência.
Eu queria ver crianças felizes, só isso!
Mas o que eu vejo e leio está longe do meu desejo.
Crianças de um grupo sem terra em Pernambuco brincando com bonecos de barros feitos por elas
Crianças fazendo trabalho doméstico, em lugar altamente inapropriado e perigoso
Crianças desnutridas
Morada e passagens irregulares e insalubres
Mãe e crianças indígenas na beira da rua
Famílias com crianças competindo com os porcos por restos de comida
Não é só a casa que é destruída, mas a família também
E se não mudarmos a situação das crianças de hoje, corremos o risco de amanhã vermos elas jogadas ao deus dará, abandonada pelo poder público e pela sociedade e um manicômio qualquer.
E se você observou a cor da pele, e os traços étnicos das crianças nas fotos você já sabe qual é a cor da pobreza, das pessoas discriminadas e famintas e excluídas, não é mesmo?!
10 de out. de 2013
Mingau de Banana com Tapioca
Por
Unknown
Esse negócio de ser expatriada e estudar alimentação escolar brasileira é de abrir o apetite e morrer de saudades. Principalmente nesse outono chuvoso, frio e com o marido viajando há dias.
Para melhorar isto e levantar o astral, eu precisava de algo para confortar minha alma gulosa e corpo cheinho de banzo alimentar brasileiro.
A leitura sobre alimentação escolar nos últimos meses, estava me fazendo salivar por um mingauzinho de banana com tapioca bem gostoso. Que nem aquele que eu tomei em uma escola em Macapá e também um mingau preparado pela Nália que trabalha para a Prof. Ivanilde, vizinha dos meus pais.
Sim, às vezes eu tenho boa memória gastronômica :)
Segunda-feira, depois da minha sessão do avastin, eu saí meio borocoxó de lá da quimiolândia, então resolvi dá uma paradinha no mercantil asiático. Este lugar é paraíso das delícias da Asia e África para quem é expatriada (o). Lá encontro quase tudo que não encontro no supermercado alemão.
Na segunda eu fiz feira: comprei farinha de Gana, chicória de Camboja, manga do Brasil e banana (quase) comprida da Costa Rica.
Cheguei em casa linda e sorridente e com os dedinhos fazendo V.
Finalmente tinha encontrado a banana comprida, quero dizer quase comprida, para matar o meu desejo de tomar mingau de banana com tapioca.
A tapioca eu tenho em casa, made in Amapá.
Mas peraí, eu nunca tinha feito mingau de banana, como iria fazer...o jeito foi consultar a irmã em Belém. Dessa vez nada de google.
Mas devo confessar que não botei fé nos ensinamentos da professora de história. Então consultei o papai.
Ensinamento passado, receita adaptada a La Nutriane, Mingau de Banana com Tapioca feito, voilá!
Para melhorar isto e levantar o astral, eu precisava de algo para confortar minha alma gulosa e corpo cheinho de banzo alimentar brasileiro.
A leitura sobre alimentação escolar nos últimos meses, estava me fazendo salivar por um mingauzinho de banana com tapioca bem gostoso. Que nem aquele que eu tomei em uma escola em Macapá e também um mingau preparado pela Nália que trabalha para a Prof. Ivanilde, vizinha dos meus pais.
Sim, às vezes eu tenho boa memória gastronômica :)
Segunda-feira, depois da minha sessão do avastin, eu saí meio borocoxó de lá da quimiolândia, então resolvi dá uma paradinha no mercantil asiático. Este lugar é paraíso das delícias da Asia e África para quem é expatriada (o). Lá encontro quase tudo que não encontro no supermercado alemão.
Na segunda eu fiz feira: comprei farinha de Gana, chicória de Camboja, manga do Brasil e banana (quase) comprida da Costa Rica.
Cheguei em casa linda e sorridente e com os dedinhos fazendo V.
Finalmente tinha encontrado a banana comprida, quero dizer quase comprida, para matar o meu desejo de tomar mingau de banana com tapioca.
A tapioca eu tenho em casa, made in Amapá.
Mas peraí, eu nunca tinha feito mingau de banana, como iria fazer...o jeito foi consultar a irmã em Belém. Dessa vez nada de google.
Mas devo confessar que não botei fé nos ensinamentos da professora de história. Então consultei o papai.
Ensinamento passado, receita adaptada a La Nutriane, Mingau de Banana com Tapioca feito, voilá!
Só digo uma coisa, ficou de lamber os beiços!
3 de out. de 2013
Marianne Weber, uma mulher importante na Alemanha
Por
Unknown
Há 3 anos, visitei o Museu da Universidade de Heidelberg e ao ver a foto do famoso filósofo com os braços em volta da mulher, me apaixonei. Depois veio a curiosidade sobre essa mulher, que pousava ao lado do marido. A foto abaixo tem um reflexo do flash, pois é da minha máquina no dia que estive no museu. Mas esta mesma foto está disponível na internet. Sabe quem são? Max Weber e Marianne Weber.
No período nazista, o trabalho de Marianne à causa feminista reduziu muito, pois Marianne criticava o nazismo, nas entre linhas, e fazia reuniões em sua casa em vez do salão público. Marianne temia pelo regime nazista. Mesmo assim ainda publicou 2 livros.
Marianne morreu em 1954, em Heidelberg.
Marianne Weber foi uma mulher a frente do seu tempo, que com certeza influenciou Max Weber em seus achados, mas sem a mesma notoriedade do marido.
Eu li tudo isso aqui e aqui.
Penso que todo mundo sabe quem foi Max Weber, mas Marianne Weber não. Então decidi aprender um pouquinho e escrever sobre esta mulher.
Marianne Weber nasceu em 1870 em Oerlinghausen, Alemanha. Ela estudou ¨etiqueta e cultura¨. Aos 23 anos casou com seu primo Max Weber, e foram morar em Berlim, onde ele era professor na universidade. Depois mudaram para Heidelberg, e ela começou a estudar sociologia e a publicar artigos de forma independente.
Marianne foi uma das fundadoras de um grupo de mulheres em Heidelberg, na maioria donas de casa. Ela influenciou o marido a aceitar estudantes mulheres na universidade.
Após 1898, Max começou a ter depressão, e passou a viver em reclusão, já Marianne, continuou a participar da vida política. Neste período, Marianne publicou o seu 1º livro, que era sobre socialismo na perspectiva da teoria de Weber.
Em 1904, Max retornou à ativa, e o casal viajou para os Estados Unidos, onde Marianne conheceu Jane Addams e Florence Kelley, duas femininas americanas da época. Em 1907, ela publicou o livro: Casamento, Maternidade e a lei (tradução ao pé da letra do livro em inglês). Neste mesmo ano, Marianne recebeu uma herança do avô e fundou seu 1º ¨salão¨ de discussão intelectual, e se engajou na luta pelos direitos das mulheres. Publicou vários livros sobre casamento, divórcio, e trabalho doméstico feminino.
Em 1919, Marianne entrou na política e foi a 1ª mulher eleita no parlamento de Baden.
Em 1920, o casal adotou 4 crianças da irmã de Max que havia falecido. Neste mesmo ano, Max também faleceu subitamente de pneumonia.
Em 1904, Max retornou à ativa, e o casal viajou para os Estados Unidos, onde Marianne conheceu Jane Addams e Florence Kelley, duas femininas americanas da época. Em 1907, ela publicou o livro: Casamento, Maternidade e a lei (tradução ao pé da letra do livro em inglês). Neste mesmo ano, Marianne recebeu uma herança do avô e fundou seu 1º ¨salão¨ de discussão intelectual, e se engajou na luta pelos direitos das mulheres. Publicou vários livros sobre casamento, divórcio, e trabalho doméstico feminino.
Em 1919, Marianne entrou na política e foi a 1ª mulher eleita no parlamento de Baden.
Em 1920, o casal adotou 4 crianças da irmã de Max que havia falecido. Neste mesmo ano, Max também faleceu subitamente de pneumonia.
Após a morte do marido, Marianne, se dedicou à publicação dos escritos de Max, o que lhe rendeu o título de doutora honorária da Universidade de Heidelberg.
No período nazista, o trabalho de Marianne à causa feminista reduziu muito, pois Marianne criticava o nazismo, nas entre linhas, e fazia reuniões em sua casa em vez do salão público. Marianne temia pelo regime nazista. Mesmo assim ainda publicou 2 livros.
Marianne morreu em 1954, em Heidelberg.
Marianne Weber foi uma mulher a frente do seu tempo, que com certeza influenciou Max Weber em seus achados, mas sem a mesma notoriedade do marido.
Eu li tudo isso aqui e aqui.
29 de set. de 2013
Sinto falta de barulho, cheiro e gente
Por
Unknown
Estou carente.
Carente de ver, encontrar e conversar com pessoas ao vivo e a cores.
Meu telefone ficou uma semana quebrado e eu nem percebi porque ninguém me liga e eu não ligo pra ninguém também.
As redes sociais fazem isso. Para que pegar o telefone e ligar para uma pessoa, se é possível ver que a pessoa vai bem por meio de fotos publicas em redes sociais?
Agora eu vou aproveitar para chorar as pitangas...
Ninguém manda mais emails contando novidades ou perguntando como você está. Reitero, para quê? Está tudo registrado nas redes sociais.
A nova aquisição, a última viagem, as fotos, a comida. O novo e o velho relacionamento. As lamentações também são registradas publicamente, assim como as desavenças, (des)encontros, festas.
Eu luto parcialmente contra essa tendência da superficialidade e impessoalidade nas relações, ainda mando emails e cartões postais. Mas também, muitas vezes não resisto à publicação das minhas novas experiências, opinões e do meu cotidiano, seja aqui e ou nas redes virtuais.
Mas confesso, sinto falta de encontrar gente de verdade. De escutar e dar boas gargalhadas coletivas. De oferecer meu ombro, e receber também na hora da tristeza.
Sinto falta de ouvir vozes, de sentir o perfume das pessoas.
Quero andar por aí e ao sentir um perfume dizer: ¨este cheiro me lembra fulana, beltrano¨
Mas como vou lembrar do cheiro, se alguém posta o ¨look do dia¨ e eu nem passei por ela, nem sei se usa perfume.
E por falar em cheiro..
Quero sentir cheiro de comida que não seja a da nossa casa. Quero sentar na mesa com muitas pessoas e compartilhar uma comidinha especial ou cotidiana. Quero sentir sentir o cheiro de café de boas vindas, do feijão gritando na panela, do cupuaçú que não se esconde.
A foto do bolo compartilhada virtualmente nos enche os olhos, dá água na boca, mas não passa disso. E eu quero mais, quero provar, fazer elogios e repetir o doce até dizer dizer chega. Porque em companhia tudo tem gostinho de quero mais.
A internet nos aproxima de pessoas pelo mundo afora, essa tecnologia nos acerca de pessoas que nunca nem vimos na vida, mas ao mesmo tempo cria um mar sem fim que nos distancia de um contato mais real.
Embora eu tenha mais de 100 pessoas acompanhando esta pavulagem, e mais de 441 ¨amigos¨ na rede social que mais uso, tenho , e na outra 241 pessoas me seguem, sem contar em outros sites virtuais que também faço parte, sinto minha rede real limitada à minha família e à bem poucos amig@s.
Apesar de tantas vantagens não mencionadas aqui, acho que as redes virtuais deixaram o mundo mais egocêntrico, inodoro, insípido e solitário. É preciso encontrar caminhos para uma vida mais social, coletiva, doce, colorida e divertida.
E agora, quem vai me oferecer um lenço ou nós faremos um suco dessas pintangas?
Carente de ver, encontrar e conversar com pessoas ao vivo e a cores.
Meu telefone ficou uma semana quebrado e eu nem percebi porque ninguém me liga e eu não ligo pra ninguém também.
As redes sociais fazem isso. Para que pegar o telefone e ligar para uma pessoa, se é possível ver que a pessoa vai bem por meio de fotos publicas em redes sociais?
Agora eu vou aproveitar para chorar as pitangas...
Ninguém manda mais emails contando novidades ou perguntando como você está. Reitero, para quê? Está tudo registrado nas redes sociais.
A nova aquisição, a última viagem, as fotos, a comida. O novo e o velho relacionamento. As lamentações também são registradas publicamente, assim como as desavenças, (des)encontros, festas.
Eu luto parcialmente contra essa tendência da superficialidade e impessoalidade nas relações, ainda mando emails e cartões postais. Mas também, muitas vezes não resisto à publicação das minhas novas experiências, opinões e do meu cotidiano, seja aqui e ou nas redes virtuais.
Mas confesso, sinto falta de encontrar gente de verdade. De escutar e dar boas gargalhadas coletivas. De oferecer meu ombro, e receber também na hora da tristeza.
Sinto falta de ouvir vozes, de sentir o perfume das pessoas.
Quero andar por aí e ao sentir um perfume dizer: ¨este cheiro me lembra fulana, beltrano¨
Mas como vou lembrar do cheiro, se alguém posta o ¨look do dia¨ e eu nem passei por ela, nem sei se usa perfume.
E por falar em cheiro..
Quero sentir cheiro de comida que não seja a da nossa casa. Quero sentar na mesa com muitas pessoas e compartilhar uma comidinha especial ou cotidiana. Quero sentir sentir o cheiro de café de boas vindas, do feijão gritando na panela, do cupuaçú que não se esconde.
A foto do bolo compartilhada virtualmente nos enche os olhos, dá água na boca, mas não passa disso. E eu quero mais, quero provar, fazer elogios e repetir o doce até dizer dizer chega. Porque em companhia tudo tem gostinho de quero mais.
A internet nos aproxima de pessoas pelo mundo afora, essa tecnologia nos acerca de pessoas que nunca nem vimos na vida, mas ao mesmo tempo cria um mar sem fim que nos distancia de um contato mais real.
Embora eu tenha mais de 100 pessoas acompanhando esta pavulagem, e mais de 441 ¨amigos¨ na rede social que mais uso, tenho , e na outra 241 pessoas me seguem, sem contar em outros sites virtuais que também faço parte, sinto minha rede real limitada à minha família e à bem poucos amig@s.
Apesar de tantas vantagens não mencionadas aqui, acho que as redes virtuais deixaram o mundo mais egocêntrico, inodoro, insípido e solitário. É preciso encontrar caminhos para uma vida mais social, coletiva, doce, colorida e divertida.
E agora, quem vai me oferecer um lenço ou nós faremos um suco dessas pintangas?