28 de jun. de 2015

Ciumeira

Ègua, mas que baita festança…diria o Epaminondas do Zapi-Zapi.




E eu que nem sou ciumenta, fiquei morrendo de ciúmes com tanta da Pavulagem do casal 100, porque 20 é pouco. Ei Tigrão!!! vocês ganharam o título honorífico de Pavões do Ano, e uma assinatura grátis do Pavulagem da Ro.




Nunca vi tanta gente chic em um lugar só, a não ser no casamento da Lady Di. Noivo e noiva, deslumbrantes, acompanhantes e familiares, chiquérrimos. Até a Pipi com seu vestido longo, laço vermelho e acessórios, estava de arrombar.






Eu encomendei o arco íris. Felicidades primo e prima, de todo o coração!!!!!!!

Re/COMEÇO

  
        
          Escancarei o peito,
            Abri as porteiras, 
     Desnudei-me perante a ti
                Face ao mundo,
        Coloquei minhas entranhas na mesa
                Expostas , estranhas, sem jeito.
           Sinto-me desprotegido,
                                                Com medo.        
                           


Minhas partes, tantas partes,
      Algumas com muita cor,
                Outras tão embaçadas,
          Até mesmo feias,
    São todas eu,
Comigo vibram, comigo sofrem
     As vezes se descabelam,
                                Em desespero.





Querida amiga,
     Manuseie com cuidado,
                Com muito carinho,
      Pois sou tenro e terno
         Um bocado frágil,
               Mesmo que não pareça.





Cada parte tem seu lado,
   Algumas redondas, outras quadradas,
           Mas todas muito sensíveis
               Ao toque, ao remelexo.









Se quiseres me amar,
     Como eu sou,
      E que eu continue aberto e transparente,
Sempre que entrar,
        Pise de leve, fale baixinho
                Acaricie meu centro,
                Aqueça-me com carinho,
E aceite-me complexo,
Cheio de amor, de sonhos e de medos.


É isso que eu sou,
                Que eu posso,
                                Que eu tenho,
   Para partilhar contigo,
                                Meu amor.
                     Buscando no mundo,
                   Um recomeço.

                                                                                                Flavio 







            

20 de jun. de 2015

Ao teu lado sou mais






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Ao teu lado sou mais,
Sinto-me todo, quase tudo,
Um profundo mar
            De amor e carinho
   A ser  doado, partilhado,
            Contigo, com todo mundo








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Voando com os pássaros  
Passo rente a tuas árvores,
                        Aos teus ninhos,
          Cisco teus campos, tuas flores,
                        Teus frutos,
             Observo os pescadores,
                        Velhos e meninos.
           

 Mergulho fundo nos teus lagos,
             E aí aprendo a fazer nada
                        A flutuar juntos e sozinho
                 A ver  em cada detalhe o todo
                        A viver intensamente cada fato




Caudalosos seguimos cavando
            `nosso leito, nosso caminho,
      criando riachos e arroios, 
            rolando morro abaixo
derrubando matas,
Nossas almas em cascata.





Doce deliciosa nortista,
         Recendes a frutos silvestres,
a mato, a orvalho e à chuva.
Mordisco tua pele,
   Te roubo um beijo,
Amanhecemos com o sol,
            Nossos corações entrelaçados
                                                Nossos corpos em sintonia.

                                                                                              Flavio

17 de jun. de 2015

Por este mundão de deus!!!!

Obrigada  a todos e todas por terem aceito meu pedido e feito minha vontade. Estou em paz. Sinto-me bem. Muito feliz mesmo. Como se estivesse flutuando em um mar de nuvens de pavulagem. Tantas homenagens, tantas lembranças, a música de hoje é explode coração ... rsrs... 

Hoje se completam dois meses que parti como queria, e um mês que me reencontrei com as grandes aguas de nossa terra, com direito a um cortejo digno de uma rainha, com música, poemas e arco-íris, na medida certa.

Obrigada mãe e pai por terem estado comigo até o fim, amo vocês. Sei como foi e está sendo difícil para vocês. Adoro as rosas, mãe.  Obrigada  pelo amor: manas e manos, sobrinhas e sobrinhos, afilhadas e afilhados, comadres e compadres, primas e primos, toda a grande família. Sigo encarafunchada e tatuada no coração de vocês.

Para as fieis súditas, Divinas Divas e Alice um chamamento a que continuem com a pavulagem e a celebração da vida, e de cada dia que vocês possam usufruir com os seus e suas familiares. A vida é bela e deve ser vivida intensamente. Agradeço a vocês por terem me acompanhado em minhas loucuras  e, especialmente por terem organizado o Trapichaço:  I NES QUE CI VEL!!!


Estou me achando neste mundão de deus, espalhada por todas as partes, mas unificada na lembrança de vocês. Se eu ficar quietinha no meu cantinho, ou cantinhos, não se preocupem, é o meu jeito de cabocla. Mas certamente continuarei a dar meus pitacos, discretamente. Vocês não se livraram de mim não, viu manas e manos??? Estou em vocês para sempre.

Agradeço finalmente a meu fiel escudeiro, meu rei que me acompanhou todo este tempo e continua se esforçando para psicografar meus desejos. Perdoem seus exageros, ele é assim mesmo, as vezes se acha os fundilhos da Gilda, esticado, esticado...


Fiquem em paz, sigam em frente e sejam felizes. É tudo o que eu mais quero desta vida.
Bjks

Bjks

13 de jun. de 2015

Carta para Roseane 13 de junho de 2015

Meu amor,

Hoje amanheci com uma saudade brutal, como naqueles tempos em que namorávamos por Messenger. Eu em Brasília e tu em São Paulo e depois em Macapá. Sinto falta da tua voz, do teu cheiro, e do teu silencio pleno de amor. E mais do que tudo sinto falta do teu olhar matreiro, vivo e sorridente. Me fazes falta.

Não, não estou reclamando....Estou bem, me cuidando. Não se preocupe. Estamos todos e todas nos cuidando e nos cuidando uns aos outros, dentro do possível. Sei o quanto estavas preocupada com todos e todas nós, antes de tua viagem. Fiques tranquila, entendemos que tu tinhas que ir, e que terias ficado mais conosco se pudesses. Mas era hora de seguir adiante.

Obrigado pelas mensagens e recados. Tenho recebido todos. Só que as vezes demoro para entender. Espero que compreendas. Depois de 8 anos na Batatolandia, ainda tenho dificuldades monstruosas em entender o Alemão, agora tu me vens com todos estes novos dialetos que vens experimentando, e fica difícil. Passarinhês é um pouco mais fácil, mas pedrês, aguês e especialmente o tal de florês são mais difíceis... O florês nem se fala, com todos suas variedades, rosês, margaridês e etc. Mas obrigado de qualquer maneira, acabo entendendo. E bom saber que tu estás cuidando de mim.

No entanto, venho sentindo necessidade de conversar contigo mais vezes e te dar notícias das nossas bandas. Talvez tu já estejas sabendo de tudo, mas deve ser difícil dar conta de estar em tantos lugares e com tanta gente ao mesmo tempo, e gostaria de poder manter esta linha de comunicação aberta.

Acho que por hoje é só, volto a escrever. Mas antes de terminar, quero te dizer duas coisas. Primeiro é que estou morrendo de ciúmes. Sei que estás realizando o sonho de te espalhares pelo mundo, e fico feliz por isto, mas me fazes uma falta doida. Segundo, é que tua “cumadi” está grávida e teu afilhado querido vai ter uma irmãzinha ou um irmãozinho em breve.

Vamos nos falando, meu amor. Beijos. Até o terceiro coral à esquerda,

Flavio



PS: Encontrei nossa primeira foto juntos, em 15 de outubro de 2000, em Belo Horizonte, no meio de tuas coisas, esquecestes de levar. Segue anexa a esta carta.

12 de jun. de 2015

À Musa Ro



Namorante apaixonado
     manco entonteado
vejo estrelas
        no céu claro
sinto doce no amargo
        perco a fome
        ao teu lado

Rodopia a cabeça
jogo-me sem  medo algum
           ao espaço
mergulho em um imenso mar
           de rosas e amor,
            com cuidado misturados .





Fosse eu um impúbere
               jovem galante
diria estar descobrindo
          o amor,
          adolescente calor

Como não o sou,
decerto redescubro
     a mim mesmo
em teu regaço.
   
    
    

    Intenso, maduro
    enmolecadamente vivo
                 e   enamorado.

20/10/00
Flavio