A viagem de Viena para Budapeste foi longa, ainda por cima o trem atrasou, mas dessa vez não teve vagão pegando fogo par anos assustar. Afe!
Chegamos um pouco tarde em Budapeste. O chão estava molhado, acho que o gelo tinha derretido ou tinha chovido. A cidade me pareceu triste, sombria, estranha, sei lá...
A entrada do hostel também não foi tão acolhedora. Flavio e eu ficamos em um quarto enorme e sem banheiro, Jonas em outro quarto sozinho.
Foi meio estranho, pensamos em procurar um hotel melhor no outro dia, pois já era quase meia noite e nós estávamos
hiper cansados, além do mais a moça do hostel tinha sido super simpática com a gente.
Quando clareou o dia, já estávamos refeitos da viagem e algumas coisas pareceram melhores, o café não foi muito bom, mas decidimos ficar por lá mesmo.
Iniciamos o dia andando, fomos até a rua do comércio para retirar dinheiro, pois em Budapeste ainda não aceitam euro. Aproveitamos para entrar nas lojas de souvenirs...tomei um baita susto. Tudo era
muito caro, como em Viena.
Já estávamos pensando onde poderíamos almoçar, quando fomos abordados por 2 rapazes oferecendo
um pacote turístico, que incluia um passeio de ônibus e um de barco. O preço estava razoável, estava chuviscando, não tivemos dúvida, aceitamos. Foi uma ótima decisão.
Valeu a pena conhecer, mesmo que superficialmente, os principais
lugares turísticos de Budapeste, assim pudemos escolher a dedo quais lugares visitaríamos nodia seguinte a pé, já só teríamos mai 1 dias lá.
Esse passeio de ônibus nos deu a dimensão do tamanho da cidade, que é enorme.
Começamos o passeio de ônibus na antiga
Peste, o que durou um pouco mais de 1 hora, depois atravessamos a ponte e fomos para
Buda, que fica mais afastado.
Budapeste é a junção das duas cidades, Buda e Peste. Dizem que culturalmente as pessoas são bem diferentes.
Durante os dois dias em que estivemos em Budapeste, estava frio e chovendo o tempo todo, mas passeamos bastante. Visitamos dois
castelos (um em Buda e o outro em Peste), a
catedral, 2
museus: de arte, e da cultura e do comércio; E a
Casa do Terror (sobre a segunda guerra e o pós segunda guerra).
Budapeste é enorme, algumas vezes tivemos que pegar metrô para chegarmos mais rápido aos lugares ou porque estava chovendo.
Comparando os países que já visitei na Europa,
Budapeste nem parece um país europeu. Não é tão bem cuidada, as ruas são sujas e os prédios em lugares turísticos mal conservados. Devido as chuvas escorria um material verde das estátuas (cobre?), tirando toda a beleza :(
Talvez tenha alguma razão para isso.
Como nem tudo são espinhos...e
existem o perfume e a beleza das rosas...
As pessoas nas ruas eram muito simpáticas, pelo menos com a gente. Algumas vezes nos ofereceram ajuda em inglês quando perceberam que estávamos perdidos ou apontavam com o dedo, se não falavam inglês, para onde devíamos ir.
Também existem lugares muito bonitos, como a
cidatela, os
museus, o
parlamento, os
castelos,
a casa de banho com águas termais, etc...

E por incrível que pareça
a melhor comida que experimentei (com exceção do capuccino de Viena) foi em
Budapeste.
Em compensação,
o pior serviço. A garçonete me serviu um peito de frango, mas não me deu talheres, ainda fez cara feia quando pedimos, pois ela só deu para uma pessoa, pode? Foi uma pena, pois esse lugar era super agradável, bem alternativo e com preços legais.

Outro lugar bom e com boa comida foi em um café ao lado do
Museu de Arte, comi
o melhor pão de queijo do mundo, chama-se
Sajtos Pogácsa, e vai ficar na minha memória para sempre, um sabor inesquecível.
Estou procurando a receita desesperadamente do
Sajtos Pogácsa se alguém souber, por favor não se acanhe e me diga.

Essas foram minhas impressões de Budapeste, talvez se a viagem fosse no verão tudo seria diferente, quem sabe?
Temos o livro
Budapeste, de Chico Buarque aqui em casa, mas eu nunca li, agora me deu vontade de ler. Alguém já leu?
As fotos da viagem estão
aqui.
Website do hostel:
www.ginkgo.hu