O nome "Portinha" pegou de tal forma, que todo mundo conhece esse lugar por este nome, mas não existe nenhuma identificação desse nome na lanchonete.
A Portinha é chamada assim porque é uma lanchonete super pequena, tem um balcão de talvez 1 metro e meio de comprimento. Duas atendentes, uma pessoa que trabalha no caixa.
A Portinha foi indicada por aquela revista com uma das melhores lanchonetes de Belém, e vem liderando por alguns anos.
Dira Paes, a atriz e militante de direitos humanos, foi uma das juradas e votou na Portinha como uma das melhores lanchonetes em Belém.
O dono da Portinha é tão cheio de pavulagem, que ele só abre a lanchonete no final de semana. Começa na sexta-feira a partir das 17 hs e segundo me disseram, lá pelas 19 horas ele fecha porque não tem mais nada para vender.
Quem quiser provar dos quitutes vendidos na Portinha tem que ir cedo.
A Portinha está sempre lotada. Eu fui cheguei cedo lá e já enfrentei fila.
Dentro da Portinha quase não tem lugar para sentar.
Fora da Portinha, existem umas 3 cadeiras na estreita calçada.
Como a Portinha fica localizada na cidade velha e as calçadas nesse bairro são bem estreitas, assim como as ruas, acho que dá para imaginar como é o conforto dessa lanchonete.
Mas se na Portinha não existe conforto, porque faz tanto sucesso?
Porque os quitutes de lá são diferentes e maravilhosamente deliciosos. E o preço é justo, preço de mercado. 3,50 reais cada salgado.
Eu, Flavio, meu pai, minha mãe e minhas irmãs comemos:
- Esfirra de pato
- Pão de queijo cuia
- Bolinho de bacalhau
- Esfirra de camarão com jambú
- Esfirra de frango com queijo
Tem outros quitutes, mas não deu tempo e apetite para provar todos.
Não deu para fazer foto das delícias, a única foto que consegui fazer, foi do Flavio saindo da Portinha.