30 de mai. de 2013

Sincronicidade ou coincidência?

Sincronicidade é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não relacionado com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência significativa".

Coincidência é o termo utilizado para se referir a eventos com alguma semelhança mas sem relação de causa e consequênciaQuando muitos eventos ocorrem simultaneamente é esperado que ocorram muitas coincidências também. Pode ser apenas resultado de uma sincronicidade.
Fonte dos dois conceitos: Wikipédia

Então vamos lá...para explicar meu caso de sincronicidade ou apenas uma coincidência!

Eu estava trabalhando no computador, lendo uns artigos e tentando resumir. Já estava bastante cansada. Olhei para a janela e vi que tinha sol, pensei: horar de parar tudo e fazer uma caminhada na vizinhança.
40 minutos depois, já de volta para casa,  há duas quadras para chegar em casa, eis que surge na minha frente um casal, pareciam bem apaixonados.

Eu só via as costas dos dois. Eles caminhavam aguarradinhos, se beijando, se abraçando, no maior chamego...

Eu comecei a achar a moça parecida com uma pessoa que conheço. Ela tinha o mesmo cabelo, só parecia ser um pouco mais baixa, mas também estava de tênis.
Eu já estava me aproximando deles, porque o casal andava devagar. No meio do chamego todo, eles ali quase na minha frente, começaram a se beijar pra valer, mas a moça abriu os olhos e me viu. Pararam de se beijar e seguiram andando.

Eu cada vez mais perto, e já quase certa de que a moça era conhecida e estava traindo o marido, sim ela é casada.
Só que eles viraram depressa à direita e entraram no jardim de um prédio, desaparecendo da minha vista.

E eu fiquei a ver navios, e com aquela dúvida cruel, afinal era ou não era a conhecida traindo o marido?
Teria ela tentado se esconder entrando no jardim do prédio?
Teria ela a coragem de trair o marido tão perto onde eles moram?
O casal mora bem pertinho, quase até na mesma rua, onde moramos.

Logo pensei: só pode ser ela! Se não fosse, não teria apressado o passo e entrado no jardim. Então, segui andando para casa.
Quando estava quase chegando em casa, que por sinal fica em frente a parada de bonde, advinha quem desceu de dentro do bonde?
A conhecida que eu pensava que estava traindo o marido. 
Ou seja, não era ela, a moça que estava ao beijos com um rapaz como eu estava pensando.

Eu achei essa coincidência demais!!! Ou foi sincronicidade?
O que você acha, será que foi uma simples coincidência, ou a sincronicidade do Jung?


4 Comente aqui:

Camille disse...

Bom, nesse caso a coincidencia esta no fato de voce ver uma moça que pensava ser X e depois a real X saindo do bonde ne? Se essas duas cenas tem uma relação causal talvez seja para você e todos nós não nos apressarmos, mesmo que muito curiosos, em pensar que alguem é outra pessoa, só por que é parecida?
Quem sabe não era a mesma X as duas vezes, deu uma entradinha ali, saiu por outra porta, correu e entrou no bonde do marido. Ufa!! Conseguiu se safar do seu flagrante!! De toda forma, como a historia da velhinha no trem, voce tem alma de escritora, observa muito. Trate de escrever logo um livro- trilogia, quero ter uma amiga famosa!!! Talento não te falta. Beijos, Mata Hari, hehehehe.

Elaine Pasquim disse...

Essa coisa de sincronicidade é engraçada mesmo...
Você não anda me vendo aí pela Alemanha não, né??!!! hihihihi

Unknown disse...

Ainda não te vi por aqui Elaine :)

Allan Robert P. J. disse...

Jung inventou essa só para salvar a moça casada.

:D