26 de dez. de 2011

Com a boca na botija

Depois de esquartejar o pato
Iluminada por Santa Luzia
Abandonei os talheres
Devorei a carne
Triturei os ossos
Lambi os dedos
E os beiços
Estava saciada!

E do outro lado, Preto Velho
Fumando o caximbo sossegado!

3 Comente aqui:

Flavio Valente disse...

E eu presenciei...Flavio

Elaine Pasquim disse...

Hahahaha!!!
Rô, vc é muito engraçada! Da onde tira essas idéias??!!! Flávio, tem certeza que sabia que essa menina era tão doidinha??? Hihihi
É de família, Rô??!! Bjkas

Rosângela da Luz Matos disse...

Adorei este poema.

Depois de uma barbárie gastronômica,
a experiência vira palavra.
Quase faz esquecer o morder de dentes rasgando as carnes e as alegrias da áspera língua a procurar sabores nos tecidos.
Viva a vida e suas forças primais!

abçs,