Sou católica e pouco vou à missa. Já participei de cerimônias de matriz africana, indígena e protestante.
Meu marido é agnóstico.
Eu nunca fui à missa aqui na Alemanha, mas já fui para um culto evangélico.
Eu rezo todos os dias. Gosto de novenas, mas não sei rezar sem o livrinho.
Respeito todas as religiões, gosto de ir a igreja quando tenho vontade mas não gosto de fanatismo e intolerância religiosa.
Desde que adotei como causa, os direitos humanos, passei a respeitar mais as pessoas e suas preferências religiosas, sexuais, esportistas, partidária política e etc.
Não é fácil aceitar uma opinião que difere da nossa, quando julgamos que estamos certas. Mas é um exercício diário de tolerância e paciência.Durante muitos anos a religião de matriz africana foi considerada uma coisa horrenda, vergonhosa pra muita gente. Ou até maléfica. Por isso era praticada às escondidas.
Isso foi um resultado do preconceito e discriminação que a população negra sofre desde a época da colonização, abolição da escravatura no Brasil e nos dias atuais.
O Brasil é considerado um Estado laico, isto é, não religioso ou que respeita todas as religiões.
Eu não quero entrar na discussão se ele é laico ou não...mas eu penso que ainda hoje, existem muito preconceito e discriminação contra a população negra e a religião de matriz africana.
Uma pessoa, seja ela católica, evangélica, de matriz africana ou de outra religião, deve respeitar as pessoas do jeito que elas são, independente de religião, orientação sexual, opção partidária..........
A caminhada pelo fim da intolerância religiosa é um ato que chama a atenção pelo respeito a diversidade e pelo fim da intolerância religiosa.
É um ato pela paz!
Domingo dia 21.09, amanhã, acontece a caminhada contra a intolerância religiosa no Rio de Janeiro. Quem estiver no Rio pode participar, tirar fotos, postar...e quem não está pode postar, eh eh eh, como eu.
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