24 de jan. de 2008

Águas passadas ainda movem lembranças


Quando eu fui para o Brasil no final do ano passado estava super ansiosa.
Meu vôo passaria por Portugal e lá eu deveria ficar pelos menos 1 hora até seguir para Brasília depois Belém e me destino final Macapá.

No aeroporto de Portugal achei meio estranho escutar aquele português tão diferente do nosso.
Mas lá, por ser no aeroporto, tinha um mix de línguas.

Quando desembarquei em Brasília, eu tive que fazer um novo check in para Macapá. Confesso que sair da sala de desembarque, ir até o balcão para fazer o novo check in, depois entrar na sala de embarque, também me soou meio estranho no início.

Eu entendia tudo o que falavam, tudo era muito familiar e eu além de tudo eu pude me comunicar perfeitamente sem mal entendidos. Escolhi até a poltrona que queria sentar.

Isso foi a melhor sensação dos últimos meses.
Poder me comunicar e entender tudo o que as pessoas falavam.
Não consigo nem explicar o que senti naquelas primeiras horas, mas foi maravilhoso.

Em Macapá não pude deixar de cometer alguns deslizes pela convivência em terras germânicas. Entre eles:
  • Jogar o papel higiênico no vaso sanitário.
  • Ficar esperando o sinal de trânsito para pedestre abrir, mesmo quando não tinha carro e todas as pessoas atravessando a rua e eu com cara de tonta.
  • Falar um pouco alto. Minhas amigas e a família notaram que eu estava falando mais alto.
Claro que em uma semana já estava totalmente re-adaptada.
Apesar do calor intenso, o suor que escorria pelo pescoço e barriga me dava uma sensação de está viva e eu estava muito feliz por isso.

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