Bom Dia Belém
Composição: Edyr Proença/Adalcinda Camarão
Há muito que aqui no meu peito
Murmuram saudades azuis do teu céu
Respingos de ausência me acordam
Luando telhados que a chuva cantou
O que é que tens feito
Que estás tão faceira
Mais jovem que os jovens irmãos que deixei
Mais sábia que toda a ciência da terra
Mais terra, mais dona do amor que te dei
Onde anda meu povo, meu rio, meu peixe
Meu sol, minha rêde, meu tamba-tajá
A sesta o sossego da tarde descalça
O sono suado do amor que se dá
E o orvalho invisível na flôr se embrulhando
Com medo das asas do galo cantando
Um novo dia vai anunciando
Cantando e varando silêncios de lar
Me abraça apertado, que eu venho chegando
Sem sol e sem lua, sem rima e sem mar
Coberta de neve, lavada no pranto
Dos ventos que engolem cidades no ar
Procuro o meu barco de vela azulada
Que foi de panada sumindo sem dó
Procuro a lembrança da infância na grama
Dos campos tranquilos do meu Marajó
Belém minha terra, minha casa, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro a suar
Me beija, me abraça que quero matar
A doída saudade que quer me acabar
Sem círio da virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a "chuva das duas " que não pode faltar
Cochilo saudades na noite abanando
Teu leque de estrelas, Belém do Pará!
15 de nov. de 2009
2 de nov. de 2009
Hoje é dia de finados no Brasil!
Há 8 dias meu cunhado faleceu de infarto fulminante. Nós estamos arrasad@s, especialmente minha irmã.
Eu passo pela dor e pelo medo recorrente de receber uma má notíca vindo do outro lado do oceano. Não poder está mais com pessoas queridas, não vê-las partir para sempre e principalmente, consolar, está junto apoiando as pessoas nesse momento de dor, também é muito doloroso.
Durante todo esse tempo não tiver vontade de fazer mais nada, tive apenas sentimentos de dor e frustração por está longe da minha família.
Estou indo para o Brasil, ficarei uns dias com minha irmã, sei que a vida continua, mas não sei quando voltarei a blogosfera.
Além do mais, há tempos, já venho pensando em parar mesmo.
Quem me conhece para além do blog sabe onde me encontrar.
É isso.
Eu passo pela dor e pelo medo recorrente de receber uma má notíca vindo do outro lado do oceano. Não poder está mais com pessoas queridas, não vê-las partir para sempre e principalmente, consolar, está junto apoiando as pessoas nesse momento de dor, também é muito doloroso.
Durante todo esse tempo não tiver vontade de fazer mais nada, tive apenas sentimentos de dor e frustração por está longe da minha família.
Estou indo para o Brasil, ficarei uns dias com minha irmã, sei que a vida continua, mas não sei quando voltarei a blogosfera.
Além do mais, há tempos, já venho pensando em parar mesmo.
Quem me conhece para além do blog sabe onde me encontrar.
É isso.
