Não tenho jeito para artesanato, para culinária, para cuidar de criança e de bicho e nunca plantei nada.
Meus bolos fazem sucesso por aqui, mas são um fracasso lá para as paragens de Belém e Macapá.
Sempre tive pavor de cachorro, desde criança, embora nunca tenha sido mordida por um animal dito "amigo do homem".
Eu amo crianças, mas não por mais de 24 horas seguidas.
Adoro rosas, girassóis e tulipas, mas o Flavio diz que eu costumo assassinar plantas, porque enxaguo demais ou de menos.
Mas nada como a vida estressante de uma expatriada, para mudar a vida da gente.
Nas últimas semanas, andei meio estressada por aqui e fui parar na minha médica que me recomendou ficar longe do computador. Então resolvir cultivar umas plantinhas, nessa primavera fria de Heidelberg.
Sábado fez um solzinho mequetrefe por aqui, mas deu até para vestir camiseta, bermuda e sandália de dedo. O que me animou para cuidar das bichinhas, ops, plantinhas.
Flavio disse que estou me superando, e até fez uma fotinhas do meu sábado primaveril.
E é claro, fiquei na maior pavulagem!
:)
30 de mai. de 2010
23 de mai. de 2010
É tempo de...
Por
Unknown
É tempo de
Andar de bicicleta - pedalar
Comer morango, amora, framboeza, mirtilo - satisfazer
Fazer piquenique na beira do Neckar - divertir
Subir a montanha - exercitar
Andar no caminho dos filósofos - refletir
Comer na varanda - restaurar
Comer aspargos e torta de ruibarbo- aproveitar
Passear de barco - navegar
Curtir a primavera - desejar
E dar um tempo da blogosfera.- desvirtualizar
Andar de bicicleta - pedalar
Comer morango, amora, framboeza, mirtilo - satisfazer
Fazer piquenique na beira do Neckar - divertir
Subir a montanha - exercitar
Andar no caminho dos filósofos - refletir
Comer na varanda - restaurar
Comer aspargos e torta de ruibarbo- aproveitar
Passear de barco - navegar
Curtir a primavera - desejar
E dar um tempo da blogosfera.- desvirtualizar
16 de mai. de 2010
Comidas para nutrir o corpo, alma e diminuir o banzo.
Por
Unknown
Não sei se acontece com todo mundo, mas comigo acontece.
Virei um pouco nacionalista, quando saí do Brasil. Eu não era tanto assim.
Quando estive em Berlim ano passado comprei uma bandeirinha brasileira e faz parte da decoração da sala.
O motivo para esse nacionalismo tem mais haver com saudades, lembranças e identidade. Mas não quero falar disso agora.
Quero falar de comidas.
Quando vejo algum produto alimentício brasileiro ou que é comum no Brasil eu não resisto. O preço, geralmente não é muito convidativo, mas para matar a saudade e o banzo que me impregna quase que diariamente, eu compro.
Tem certas coisas que "(não) tem preço"
Foi assim com a xicória proveniente do Japão, mas é igual a da região norte. E eu adoro.
O requeijão árabe, a tapioca também do Japão, e o Flavio usou para fazer tapioquinha, o mamão formosa brasileiro.
OntemHoje eu encontrei suco de acerola, o preço era o olho da cara ("não tem preço"?ou !).
No mesmo lugar comprei uma cerveja com a tampinha da bandeira brasileira. Só para matar a saudade, porque "saudade mata a gente, saudade mata a gente".
E como eu não quero morrer ainda, quero nutrir a alma e o meu corpo, vou tomar suco de acerola. A cervejinha vai ficar pra depois.
E por falar em tampinha com a bandeira do Brasil...Uma fábrica de cerveja daqui da Alemanha já entrou no ritmo da copa. A tampinha da cerveja tem a bandeira dos países que vão jogar na copa. Achei a idéia legal.
Bom domingo!!!
Comentário da Vânia, irma da blogueira Zany no twitter:
webeatriz Ingá e açai são comidas que me nutrem o corpo e a alma! Confiram sobre o assunto no blog d @nutriane
Virei um pouco nacionalista, quando saí do Brasil. Eu não era tanto assim.
Quando estive em Berlim ano passado comprei uma bandeirinha brasileira e faz parte da decoração da sala.
O motivo para esse nacionalismo tem mais haver com saudades, lembranças e identidade. Mas não quero falar disso agora.
Quero falar de comidas.
Quando vejo algum produto alimentício brasileiro ou que é comum no Brasil eu não resisto. O preço, geralmente não é muito convidativo, mas para matar a saudade e o banzo que me impregna quase que diariamente, eu compro.
Tem certas coisas que "(não) tem preço"
Foi assim com a xicória proveniente do Japão, mas é igual a da região norte. E eu adoro.
O requeijão árabe, a tapioca também do Japão, e o Flavio usou para fazer tapioquinha, o mamão formosa brasileiro.
Ontem
No mesmo lugar comprei uma cerveja com a tampinha da bandeira brasileira. Só para matar a saudade, porque "saudade mata a gente, saudade mata a gente".
E como eu não quero morrer ainda, quero nutrir a alma e o meu corpo, vou tomar suco de acerola. A cervejinha vai ficar pra depois.
E por falar em tampinha com a bandeira do Brasil...Uma fábrica de cerveja daqui da Alemanha já entrou no ritmo da copa. A tampinha da cerveja tem a bandeira dos países que vão jogar na copa. Achei a idéia legal.
Bom domingo!!!
Comentário da Vânia, irma da blogueira Zany no twitter:
webeatriz Ingá e açai são comidas que me nutrem o corpo e a alma! Confiram sobre o assunto no blog d @nutriane
14 de mai. de 2010
12 de mai. de 2010
1 bilhão de pessoas com fome no mundo
Por
Unknown
Que tal pressionar os políticos para acabar com a fome?
Assine a petição online pelo fim da fome promovida pela FAO (Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura)
Acesse este link:
http://www.1billionhungry.org/Roseane/
Assine a petição online pelo fim da fome promovida pela FAO (Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura)
Acesse este link:
http://www.1billionhungry.org/Roseane/
11 de mai. de 2010
Time antifascista, antirracista e com presidente gay na 1ª divisão da Alemanha
Por
Unknown
Li no blog do Rogério e compartilho aqui, porque é notícia muito boa!!!
O St. Pauli (clique aqui para ver o site), clube de futebol centenário de Hamburgo, acaba de retornar à Bundesliga, a primeira divisão da Alemanha.
Se nunca obteve grandes conquistas na elite do ludopédio germânico, O St. Pauli orgulha seus fãs pela sua história ligada a algumas das mais nobres lutas da humanidade, contra o racismo, a homofobia e o totalitarismo nazifascista.
Va lá no blog do Rogério e continue lendo esta notícia e veja vídeos também.
Time antifascista, antirracista e com presidente gay na 1ª divisão da Alemanha
Num momento em que o racismo e a homofobia dão sinais que não irão sumir tão cedo dos estádios do Brasil (e também da Europa e do resto do mundo), uma notícia muito boa vem da Alemanha.O St. Pauli (clique aqui para ver o site), clube de futebol centenário de Hamburgo, acaba de retornar à Bundesliga, a primeira divisão da Alemanha.
Se nunca obteve grandes conquistas na elite do ludopédio germânico, O St. Pauli orgulha seus fãs pela sua história ligada a algumas das mais nobres lutas da humanidade, contra o racismo, a homofobia e o totalitarismo nazifascista.
Va lá no blog do Rogério e continue lendo esta notícia e veja vídeos também.
9 de mai. de 2010
Propaganda, maternidade e o dia das mães
Por
Unknown
Eu to super ocupada. Tenho que fazer um trabalho sobre propagandas de alimentos. Preciso ler muito, pesquisar e selecionar, por isso tive que dar um tempo daqui.
Mas hoje não me contive, pois durante uma das minhas pesquisas na internet sobre propagandas brasileiras de alimentos, encontrei a propaganda das lojas renner para homenagear o dia das mães.
E eu li por aí a opinião de algumas pessoas falando sobre essa propaganda. Eu tenho uma interpretação do comercial que talvez seja diferente e por isso e vou compartilhar aqui.
Para quem näo viu, vou tentar descrever, com observacoes minhas entre parênteses.
Uma mulher está no consultório de um especialista (me pareceu de fertilizacao in vitro), indo buscar o resultado do exame.
A mulher estava sozinha (então me pareceu, produção independente).
No consultório, enquanto o especialista abre o envelope para ler o resultado, a mulher começa a se ver no parto gerando um menino e no decorrer do imaginário dela, ela acompanha o crescimento e desenvolvimento do filho, no qual ela está sempre presente na vida dele (momentos emocionantes). Inclusive quando ela está tirando uma sonequinha na grama e o filho e os amiguinhos gritam no ouvido dela. E ela acorda sorrindo feliz da vida.
Depois aparecem outras imagens do filho grandinho.
E uma voz fala que este é comercial é em homenagem a todas as mulheres que realizaram o sonho de ser mãe. Aí aparece o especialista que acaba com o sonho (de consumo dela) e diz que ainda não será dessa vez (deu peninha dela).
Mas ela responde que não vai desistir (bravo!!! Näo devemos desistir dos nossos sonhos)
A voz masculina fala novamente que a homenagem é para todas as mulheres que continuam sonhando em serem mães.
Acaba o comercial.
Falar sobre maternidade no dia das mães é bastante sensível, o mundo está a flor da pele. Só espero que não me interpretem mal.
Eu não sou contra o sonho de ser mãe, produção independente e nem fertilização de laboratório, afinal a tecnologia está a serviço da humanidade e com dinheiro pode-se realizar todos os sonhos (de consumo), desde o da maternidade até o de comprar umas roupinhas na loja, que eu espero não sejam provenientes de trabalho escravo.
Este comercial que emocionou muita gente, pode render muito pano para manga, depende do olhar de cada pessoa.
Alguns exemplos que eu penso que geram uma outra percepção são: adoção, fetilização, maternidade independente, pressão da sociedade para que a mulher seja mäe e assuma a responsabilidade pelos cuidados com filhas e filhos.
Também deve ter outros insights que não me ocorreram no momento.
Alguém no Brasil viu essa propaganda? Qual foi a sua percepção?
E para quem não viu...
Feliz dia das mães para todas as pessoas que passam por aqui e são mães e mãedrastas como eu.
Mas hoje não me contive, pois durante uma das minhas pesquisas na internet sobre propagandas brasileiras de alimentos, encontrei a propaganda das lojas renner para homenagear o dia das mães.
E eu li por aí a opinião de algumas pessoas falando sobre essa propaganda. Eu tenho uma interpretação do comercial que talvez seja diferente e por isso e vou compartilhar aqui.
Para quem näo viu, vou tentar descrever, com observacoes minhas entre parênteses.
Uma mulher está no consultório de um especialista (me pareceu de fertilizacao in vitro), indo buscar o resultado do exame.
A mulher estava sozinha (então me pareceu, produção independente).
No consultório, enquanto o especialista abre o envelope para ler o resultado, a mulher começa a se ver no parto gerando um menino e no decorrer do imaginário dela, ela acompanha o crescimento e desenvolvimento do filho, no qual ela está sempre presente na vida dele (momentos emocionantes). Inclusive quando ela está tirando uma sonequinha na grama e o filho e os amiguinhos gritam no ouvido dela. E ela acorda sorrindo feliz da vida.
Depois aparecem outras imagens do filho grandinho.
E uma voz fala que este é comercial é em homenagem a todas as mulheres que realizaram o sonho de ser mãe. Aí aparece o especialista que acaba com o sonho (de consumo dela) e diz que ainda não será dessa vez (deu peninha dela).
Mas ela responde que não vai desistir (bravo!!! Näo devemos desistir dos nossos sonhos)
A voz masculina fala novamente que a homenagem é para todas as mulheres que continuam sonhando em serem mães.
Acaba o comercial.
Falar sobre maternidade no dia das mães é bastante sensível, o mundo está a flor da pele. Só espero que não me interpretem mal.
Eu não sou contra o sonho de ser mãe, produção independente e nem fertilização de laboratório, afinal a tecnologia está a serviço da humanidade e com dinheiro pode-se realizar todos os sonhos (de consumo), desde o da maternidade até o de comprar umas roupinhas na loja, que eu espero não sejam provenientes de trabalho escravo.
Este comercial que emocionou muita gente, pode render muito pano para manga, depende do olhar de cada pessoa.
Alguns exemplos que eu penso que geram uma outra percepção são: adoção, fetilização, maternidade independente, pressão da sociedade para que a mulher seja mäe e assuma a responsabilidade pelos cuidados com filhas e filhos.
Também deve ter outros insights que não me ocorreram no momento.
Alguém no Brasil viu essa propaganda? Qual foi a sua percepção?
E para quem não viu...
Feliz dia das mães para todas as pessoas que passam por aqui e são mães e mãedrastas como eu.