Com sua sabedoria intuitiva que reencontrou em suas raízes indígenas e negras, como mulher indócil que se rebelava contra todos os tipos de discriminação, colocou sua vida, seu amor, sua alma infinda a serviço de todos e todas que lutavam pelos seus direitos, ou que sequer sabiam que tinham direitos.
Com seus olhos matreiros e sorridentes me envolveu em um mundo de magia, intenso, profundo e cristalino como seu ser, seu sentir.
Estar com ela nos dava a certeza que todas as portas se abririam frente a força de suas águas. Estas limpariam todos os corredores e subterrâneos fétidos de nosso mundo/submundo, abririam comportas e janelas, deixando entrar o sol e a brisa da primavera.
Ela passava a certeza de que um mundo melhor é possível, e professava uma fé infinda nos seres humanos, mesmo naqueles que aparentemente não seriam dignos disto.
Ela não se foi. Uma pessoa que deixou tamanha contribuição para cada um de nós, para sua família e amig@s, para seus e suas companheir@s de caminhada, para o mundo, através suas amizades, trabalho e do FB e blog, ela não se vai, ela vive em cada um nos.
Que a brisa suave, a leveza de alma e a força das águas de verão de minha amada continuem, junto conosco, a mover o moinho da vida, por um mundo melhor para tod@s.
Flavio
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Exatamente Flavio como uma brisa suave a Ro vive em cada um de nós.
Abraços
Suely Linhares
O momento do trapiche foi mágico, coisa única que não tem explicação...
Apenas ela está agora viajando pelo mundo a fora como gostava...
Abraços Flávio
Linda homenagem! Também sinto assim:ela não se foi. Por outro lado,sinto muita falta dos posts dela, no blog e no Facebook,e de nossas conversas inbox.
Um abraço,Claudia
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