31 de jan. de 2010

Vivendo e aprendendo todos os dias & dicas de viagens

Quando voltamos de Budapeste para Heidelberg, pegamos um trem bem confortável e moderno. Tinha um aparelho (tipo uma tv) que mostrava a localização do trem e onde ele ia parar. Gostei disso.
A viagem foi longa, 12 horas. Tempo de ir ao Brasil saindo de Frankfurt.
Por onde passamos, estava nevando bastante, e eu fiquei pensando em muitas coisas.
De tudo o que ficou nessa aventura no invernão europeu, é que sempre vale a pena viajar, conhecer outros lugares, outras culturas, experimentar novos sabores.
Viajar no inverno tem outra beleza, assim como na primavera, verão e outono.
É possível fazer mochilão em qualquer idade, assim como se hospedar em albergues, mas é preciso deixar algumas pavulagens para trás.
Se conselho fosse bom era vendido, entao vou compartilhar algumas dicas que aprendi nessa viagem.
Ao se hospedar em um albergue: tenha uma sandália de dedo para tomar banho, nunca se sabe como será o banheiro.
Se a viagem é uma aventura e higiene é um requisito importante, leve  lencinhos umidecidos para uma higiene rápida se houver necessidade. Aqui tem lencinhos para tudo, para o rosto, sovaco, partes íntimas e até para a tampa da privada, acho isso ótimo.
Malas pequenas ou mochila são melhores para carregar em viagens de trem, em metrô, ônibus ou para quem não quer gastar dinheiro com taxi.
Leve pouca roupa e se precisar lave e seque em lavanderia, assim não precisa levar um malão ou duas malinhas.
Meu kit viagem miniatura é indispensável: sabonete, shampoo e condicionador, hidratante,cortador de unha, perfume, etc...tudo em embalagens pequenas para não ocupar muito espaço. Claro que para uma viagem mais longa, o kit muda.
Leve um caderno ou bloco para anotar o nome dos lugares por onde passa e o nome da comida.
Se você tem outras dicas, diga aí, porquê é bom compartilhar.
E por aqui encerro minha série de post sobre meu mochilão de inverno em alguns países do leste europeu.

29 de jan. de 2010

As comidinhas da viagem

O tour gastronômico também era parte importante do mochilão de inverno no leste europeu.
Se por acaso eu esqueci de mencionar isso, é porque era para falar somente hoje:
Em Berlim e Dresden, a comidinha foi puramente alemã.
Em Praga meu lado chocoholic aflorou e nós tivemos uma overdose de chocolate, delícia!!!
Já na Bratislava, os pratos eram enormes. Comida para quem tem muita fome.
Na imponente Viena,  tomei o melhor capuccino do mundo e provei da famosa Torta Sacher.
A melhor comida de todos os lugares foi em Budapeste. Nunca vou esquecer o delicioso pão de queijo (Sajto Pogácsa). Preciso aprender como se faz, se alguém souber da receita, por favor me passe.
Agora tá tudo aqui...neste álbum especial só com as comidinhas...algumas são de comer com os olhos. Click em cima de alguma foto para visualizar o álbum por inteiro, pois aqui só tem a primeira parte.
Ou click aqui nesse link.

Tabblo: Comidinhas do leste europeu

Veja meu Tabblo aqui>

Ando super ocupada nesses últimos dias, sem muito tempo para a blogosfera.
Bom findi!!!

24 de jan. de 2010

Budapeste

A viagem de Viena para Budapeste foi longa, ainda por cima o trem atrasou, mas dessa vez não teve vagão pegando fogo par anos assustar. Afe!
Chegamos um pouco tarde em Budapeste. O chão estava molhado, acho que o gelo tinha derretido ou tinha chovido. A cidade me pareceu triste, sombria, estranha, sei lá...
A entrada do hostel também não foi tão acolhedora. Flavio e eu ficamos em um quarto enorme e sem banheiro, Jonas em outro quarto sozinho.
Foi meio estranho, pensamos em procurar um hotel melhor no outro dia, pois já era quase meia noite e nós estávamos hiper cansados, além do mais a moça do hostel tinha sido super simpática com a gente.
Quando clareou o dia, já estávamos refeitos da viagem e algumas coisas pareceram melhores, o café não foi muito bom, mas decidimos ficar por lá mesmo.
Iniciamos o dia andando, fomos até a rua do comércio para retirar dinheiro, pois em Budapeste ainda não aceitam euro. Aproveitamos para entrar nas lojas de souvenirs...tomei um baita susto. Tudo era muito caro, como em Viena.
Já estávamos pensando onde poderíamos almoçar, quando fomos abordados por 2 rapazes oferecendo um pacote turístico, que incluia um passeio de ônibus e um de barco. O preço estava razoável, estava chuviscando, não tivemos dúvida, aceitamos. Foi uma ótima decisão.
Valeu a pena conhecer, mesmo que superficialmente, os principais lugares turísticos de Budapeste, assim pudemos escolher a dedo quais lugares visitaríamos nodia seguinte a pé, já só teríamos mai 1 dias lá.
Esse passeio de ônibus nos deu a dimensão do tamanho da cidade, que é enorme.
Começamos o passeio de ônibus na antiga Peste, o que durou um pouco mais de 1 hora, depois atravessamos a ponte e fomos para Buda, que fica mais afastado.
Budapeste é a junção das duas cidades, Buda e Peste. Dizem que culturalmente as pessoas são bem diferentes.
Durante os dois dias em que estivemos em Budapeste, estava frio e chovendo o tempo todo, mas passeamos bastante. Visitamos dois castelos (um em Buda e o outro em Peste), a catedral, 2 museus: de arte, e da cultura e do comércio; E a Casa do Terror (sobre a segunda guerra e o pós segunda guerra).
Budapeste é enorme, algumas vezes tivemos que pegar metrô para chegarmos mais rápido aos lugares ou porque estava chovendo.
Comparando os países que já visitei na Europa, Budapeste nem parece um país europeu. Não é tão bem cuidada, as ruas são sujas e os prédios em lugares turísticos mal conservados. Devido as chuvas escorria um material  verde das estátuas (cobre?), tirando toda a beleza :(
Talvez tenha alguma razão para isso.

Como nem tudo são espinhos...e existem o perfume e a beleza das rosas...
As pessoas nas ruas eram muito simpáticas, pelo menos com a gente. Algumas vezes nos ofereceram ajuda em inglês quando perceberam que estávamos perdidos ou apontavam com o dedo, se não falavam inglês, para onde devíamos ir.
Também existem lugares muito bonitos, como a cidatela, os museus, o parlamento, os castelos, a casa de banho com águas termais, etc...
E por incrível que pareça a melhor comida que experimentei (com exceção do capuccino de Viena) foi em Budapeste.
Em compensação, o pior serviço. A garçonete me serviu um peito de frango, mas não me deu talheres, ainda fez cara feia quando pedimos, pois ela só deu para uma pessoa, pode? Foi uma pena, pois esse lugar era super agradável, bem alternativo e com preços legais.
Outro lugar bom e com boa comida foi em um café ao lado do Museu de Arte, comi o melhor pão de queijo do mundo, chama-se Sajtos Pogácsa, e vai ficar na minha memória para sempre, um sabor inesquecível.
Estou procurando a receita desesperadamente do Sajtos Pogácsa se alguém souber, por favor não se acanhe e me diga.
Essas foram minhas impressões de Budapeste, talvez se a viagem fosse no verão tudo seria diferente, quem sabe?
Temos o livro Budapeste, de Chico Buarque aqui em casa, mas eu nunca li, agora me deu vontade de ler. Alguém já leu?

As fotos da viagem estão aqui.

Website do hostel: www.ginkgo.hu

22 de jan. de 2010

Em Viena

A viagem de trem da Bratislava para Viena foi rápida e tranquila, ufa!!!
Em Viena, para variar um pouco, estava bastante frio e com neve.
Dessa vez ficamos em uma pensão e não em hostel. Essa pensão foi um achado. Em Viena tudo é caro, mas tivemos sorte de encontramos essa pensão boa e barata.
A cama era enorme, tudo limpinho e com bom aquecimento. O banheiro também era dentro do quarto.
O café da manhã foi muito bom também. :)
Nós passamos apenas um dia em Viena. Andamos muito, visitamos igrejas e fomos em um museu.
Os museus eram caros e tivemos que optar. Escolhemos o Museu de arte. Foi uma boa escolha.
Em Viena tomei o melhor capuccino e provamos da famosa torta Sacher. Uma delícia.!!!!
Aguardem meu álbum só com as comidinhas da viagem!!!
Bati foto em frente ao Museu da Sissi, não entrei porque era o mais caro.
Alguém assistiu os filmes sobre a Sissi??? Eu assisti na época em que valia a pena ver sessão da tarde.
Viena é uma cidade linda, muito cultural, os prédios são imponentes, tem muitos museus, cafés, mas tudo é muito caro.
Outro problema lá, é que existem pouco lugares para não fumantes. Como estava muito frio, todo mundo fica dentro dos restaurantes, bares e cafés. O odor de cigarro é muito forte dentro dos ambientes. :(

Viena é tão cultural que no banheiro dos museus tocava ópera, achei isso muito legal.
Havia um banheiro público na estação de metrô que dizia "Opera Toilet", achei o máximo, bati até uma foto na porta do lugar.
Essa foto está no meu álbum que pode ser vista aqui.
Nós ficamos nesta pensão:
Pension Schottentor

21 de jan. de 2010

Em Bratislava

Bratislava é a capital da Esolováquia,é uma cidade pequena e me pareceu muito receptiva.
Lá também tinha nevado bastante, mas durante nosso tradicional passeio turístico pela cidade, não estava nevando, o que foi muito bom.
Nosso tradicional passeio foi visitar igrejas, museus, andar pela cidade velha, comer alguma coisa local, visitar o castelo, etc.
Bratislava é uma cidade muito católica com igrejas quase do lado uma da outra. No dia que estávamos lá era um feriado religioso, e todas as igrejas estavam fazendo missa no mesmo horário.
Infelizmente não deu para conhecer o artesanato local, pois as lojas estavam fechadas, mas quando visitamos o Museu de História, deu para perceber que era bem parecido com o artesanato de Praga. As marionetes são uma importante expressão teatrala da Eslováquia. Pena que não deu para assistir, pois só passamos um dia lá.
Foi possível nos comunicamos em inglês.
Compartilho com vocês algumas fotos.
O nome do hostel é  City Hostel, achamos  aqui

20 de jan. de 2010

De Praga para Bratislava - uma aventura quase incendária

Como sempre,  saímos no final da tarde de Praga para Bratislava.
O trem estava atrasado, meia hora. Quando o trem chegou, a coisa ficou meio enrolada para acharmos o nosso vagão, tivemos que andar por dentro do trem, pois estávamos com medo de perder a viagem se andassemos por fora.
Só conseguimos achar nossos lugares quando o trem já tinha saído. Finalmente sentados, relaxados, comemos um sanduiche...de repente sentimos um cheiro de queimado. Comentamos que parecia ser do freio.
Mas começamos a desconfiar que alguma coisa estava acontecendo, pois as  mulheres que controlam as passagens dentro do trem, andavam de um lado para outro, falavam ao telefone, o rosto era visivelmente de preocupação.
De repente uma passageira gritou em inglês para nós que tínhamos que sair depressa do vagão, pois estava com problemas.
Nós tentamos juntar todas as nosssa coisas rapidamente, e eu ainda vestindo casaco, colocando o chapéu, o livro, quando o Flavio viu uma fumaça preta pela janela do vagão, ele ficou assustado e me apreçou, enquanto algumas pessoas se moveram mais lentamente, não sei se não entendiam ou não acreditavam.
Não sei quantos vagões pra frente andamos, mas ninguém podia sair do trem, que estava parado. Vimos pela janela a chegada de outro carro e, ainda demorou uns 20 minutos para descobrirmos que o vagão que a gente tava, tinha começado a pegar fogo na saída da estação.
As pessoas permaneceram no trem, distribuídas em outros vagões. Nós ficamos de pé, no corredor esperands a definição da viagem. .
Logo encontramos um brasileiro de Brasília que ia para Viena e nós rimos muito.
Conhecemos também, três eslovaquianas que também estavam indo para Bratislava, que foram super legais com a gente. Traduziam tudo para o inglês sobre o que estava acontecendo, ofereceram lugar para sentar, deram dicas de lugares e restaurantes em Bratislava, e teve uma que ofereceu até uma carona de carro até o hostel.
Depois do susto, tudo foi controlado, eles tiraram o vagão, e a viagem continuou no mesmo trem, com mais de uma hora de atraso e sem problemas.Chegamos tarde, e estava frio na Bratislava, resolvemos ficar no hostel para descansar e dormir.

19 de jan. de 2010

Uma overdose de chocolate no meu aniversário em Praga

Eu mudo de idade no inicio do ano. Coisa boa, coisa ruim.
É ruim, porque se ganha presente único (de natal e aniversário) e muita gente não lembra porque tá viajando ou se recuperando das festas de ano que passou.
É bom, começar o ano com idade nova, as comemorações são mais intimista porquê muita gente não lembra ou tá de dieta.
Eu comemorei meu aniversário com uma overdose de chocolate naquele bar-café alternativo em Praga que falei no post anterior.
Flavio tomou 2 tipos de chocolate, Jonas 1, eu pedi um chocolate quente com frutas vermelhas e creme e mais uma torta de chocolate.
Resumo: O meu lado chocoholic contagiou todo mundo, ou seja nos empanturramos de chocolate.

 Ainda vou fazer um post só com fotos das comidinhas da viagem.

18 de jan. de 2010

Em Praga

Praga é linda de morrer. Adorei essa cidade que lembra uma cidade da época medieval (que li em livros ou vi em filmes), mas super moderna e cheia de vida.
No dia 03, domingo, acordamos um pouco tarde, acho que foi o cansanço da viagem aliadoao conforto do nosso apartamento.
Como tínhamos uma cozinha, resolvemos ir ao supermercado para comprar algumas comidinhas para o café da manhã e lanches, já que nossa intenção era passar o dia inteiro batendo perna.
Não estava nevando em Praga, isso foi um bom sinal. No caminho do supermerado descobrirmos um bar-café que era maravilhoso, eu esqueci o nome, mas era algo como chocolateria. Ficava em uma rua não turística e era super fofo e com um estilo alternativo.
Eu me surpreendi que em pleno domingo o super mercado estava aberto, inclusive muitas lojas, também. Isso não é comum aqui na Alemanha.
Nós passamos 3 dias em Praga, batendo perna, passeamos muito pelas ruas, visitamos lugares incríveis, museus, igrejas, o castelo, um mosteiro, uma sinagoga judia, etc...
Eu espero que vocês sintam isso pelas fotos.
O artesanato da Republica Tcheca é lindo; as marionetes, as bonecas russas (matrasca alguma coisa assim...), as pedras preciosas, como o âmbar, os bordados e etc.
E para quem gosta de cerveja, lá tem muitas, para todos os gostos
Gente me desculpem, mas eu não anotei o nome dos lugares,  os nomes eram complicados, também não comprei livro sobre a cidade, e com a memória péssima que tenho, não conseguir guardar o nome dos lugares que visitei.
Lembro bem do relógio astrológico, lá fiquei no meio da multidão esperando a caveirinha bater o sino.
Visitamos o castelo do outro lado da ponte, que é impressionantemente grande, com galerias, museus, igrejas, a rua do ouro, onde Kafka trabalhava.
Entramos na sinagoga judia, passamos em frente aos teatros nacional e do estado,  por algumas rotundas religiosas, andamos na beira do rio, e eu quase morri de frio,
Subimos o morro para ir ao mosteiro de nome esquisito (Vysehrard), não entremos no Museu Nacional porque fechava na terça e nós não sabiamos, além de mais outros lugares que não lembro.
Na próxima viagem vou lembrar de levar um bloco de notas e anotar tudo.
Praga, como falei,  é uma cidade que é linda e que vale a pena conhecer. Lá é fácil se comunicar em inglês. E em algumas lojas, vendedor@s perguntam de onde somos, e falam português, espanhol, italiano ou alemão. Bem multi-cultural mesmo.
Quero voltar um dia lá, na primavera ou no verão para curtir a cidade melhor, embora com certeza, vai tá mais cara e cheia de turistas.
As fotos estão aqui.
O nome do hostel: Royal Road Residence

17 de jan. de 2010

De Dresden para Praga

Saímos no final da tarde de Dresden para Praga. A viagem de trem durou cerca de 2 horas e meia. Ao chegarmos na estação de Praga, procuramos logo pelo centro turístico para pegar informações sobre metrô ou outro transporte público que nos levasse para o hostel. Praga é cidade grande, como era nossa primeira vez lá e já era de noite, precisávamos de informações mais práticas.
Nosso hostel ficava na cidade velha bem no miolo ou coração da cidade, ao nos aproximarmos de lá já sentimos que o clima, apesar de frio, era totalmente diferente da Alemanha. Tinha muita gente nas ruas, as lojas estavam abertas, parecia ter mais vida...não sei se vocês vão compreender isso.
Quando chegamos em frente do hostel, achamos super estranho, um portão de ferro velho, tudo escuro e com uma plaquinha bem pequena difícil se visualizada naquela escuridão.
Apertamos a campaínha e depois de um certo tempo, abriram o portão, e entramos meio que assustados, nos deparamos com uma escada velha, um elevador antigo (tipo grade) que mal cabiam duas pessoas eduas malinhas. Pensamos e falamos alto: "PQP, entramos numa roubada".
O hostel ficava no 5º andar. Quando chegamos, uma moça bem simpática abriu a porta e tivemos que subir um lance curto de escada e ela mostrou o nosso quarto, entregou as chaves, localizou o hostel no mapa que tínhamos e etc.
Quando ela foi embora, nós começamos a pular de alegria. O nosso quarto era MARAVILHOSO. Na verdade, um apartamento de um quarto com cama de casal, uma sala grande com sofá-cama, cozinha com tudo equipado e um banheiro enorme. Sem contar na visão, para a cidade velha, que a gente tinha das janelas do quarto e da sala. Quase nem acreditamos.
Como a atmosfera de vida estava pulsando lá embaixo, resolvemos sair e aproveitar a vida noturna de Praga, que embora fria, não estava nevando.


Praga é uma cidade linda, vale um post melhor, por isso volto depois, assim também não fica um post tão longo e cansativo.

15 de jan. de 2010

De Berlim para Dresden

Saímos de Berlim no inicio da noite do dia 01. A viagem de trem de Berlim para Dresden durou quase 3 horas e foi bem tranquila.
Dresden também estava coberta de neve. O hostel que ficamos era enorme e tinha bastante gente, de todas as idades. O banheiro, também era no corredor e coletivo. sem diferenças para homens e mulheres. Mas tudo era bem limpinho e o quarto quentinho.
De manhã cedo tomamos nosso café lá mesmo, me surprrendi, parecia que eu tava em um hotel no Brasil. Tinha bastante frutas, 2 sucos, ovos cozidos, queijos, pães, café, leite e um monte coisas deliciosas. Pena que não bati foto. :(
Ao sairmos para o nosso tradicional passeio turístico, tava nevando muito, cada floco de neve que caía no direção rosto, doía...era muita neve.
Começamos pela catedral, subimos a torre dela e tivemos uma visão branca (por conta da neve) da cidade. Depois contínuamos andando pela cidade, vendo os monumentos e prédios públicos, visitando igrejas...A igreja das mulheres ou de Maria, me impressionou muito, é enorme e bem diferente. Ela foi praticamente destruída na segunda guerra mundial e a partir de 1990, ela começou a ser re-construída novamente por apoiadores locais.
Dresden foi uma das cidades que sofreu muitos ataques na 2ª guerra, por isso ela não guarda muito a arquitetura da antiga Alemanha.
Eu tenho a impressão que a reconstrução de Dresden após a 2ª guerra foi feita pelas mulheres, havia muitos monumentos e estátuas de mulheres com uma ferramenta de construção espalhados pelas ruas
Nós passamos apenas um dia em Dresden e não deu para aprender muitas coisas.
Visitamos o Museu de Arte e lá passamos mais de 2 horas, estava lotado, talvez devido ao frio e por ser sábado.
Nosso almoço, que foi quase um jantar, foi em um pub irlandês, mas pedimos comida alemã.
Depois disso, estávamos bem cansados, pegamos nossas coisas no hostel e fomos para a estação de trem, nosso próximo destino era Praga, acho que o mais esperado.
As fotos de Dresden estão no lado direito, se não aparecer é só clicar aqui.
Achamos o hostel aqui neste endereço.

14 de jan. de 2010

Heidelberg - Berlim

Meu mochilão, que na verdade foi uma malinha de rodinha, começou no dia 29 de dezembro, saindo de Heidelberg de trem em direção a Berlim, Jonas, meu enteado, Flavio e eu.
Nós já tínhamos idéia do nosso roteiro, mas só começamos a procurar hotel no dia 28 a noite, depois que fui liberada pela minha médica fazer a viagem, e isso é assunto para outro post.
Conseguimos o último quarto em um hostel (albergue). Foi díficil encontrar um lugar bom e barato para se hospedar. Berlim prometia ficar lotada.
No dia 29 fomos para a estação de trem às 10 hs, compramos todas as passagens e pegamos o trem das 12...tudo no improviso. Pense na correria que foi tudo isso...
Confeso que prefiro uma viagem mais tranquila, bem planejada, hospedagem um quarto legal, com banheiro, mas eu não tinha muitas opções, ou eu entrava nessa aventura junto com o enteado e meu marido ou eu ficava em casa sozinha.
Chegamos em Berlim no final da tarde, pegamos o metrô errado e fomos em direção oposta ao hostel, mas depois acertamos. Chegamos lá, no hostel, tudo estava bem tranquilo. O lugar era tipicamente juvenil, mas com tudo muito bem limpinho e organizado, e as pessoas que trabalham lá, eram super simpáticas.
O banheiro era coletivo, ous seja para o andar inteiro, devia ter uns 10 quartos por andar. Mas tinha banheiro para meninas e meninos separados.
Depois da nossa instalação no hostel, saímos para comer. Estava bem frio lá. Fomos em uma cervejaria super legal, grande com uma comidinha "boa" (é que eu já saturei desse tipo de comida aqui), mas meu enteado adorou. Ele comeu o típico joelho de porco.
No dia, 30, acordamos com Berlim coberta pela neve, tomamos um café delicioso no próprio hostel e saímos bem cedo para fazermos o tradicional passeio turístico. Postdamer Platz, Memorial do Holocausto, Charlie checkpoint, igrejas, torre de tv, entrar na KADEWE, etc. Fomos no Museu Judáico, depois eu fiquei em um shopping center, enquanto os rapazes foram no Museu do Holocausto.
A noite encontramos um casal de brasileiros que moram em Berlim e fomos tomar cerveja e comer pizza.
No dia 31, fizemos mais passeios turísticos, tentamos visitar a catedral e outros museus, mas não tinha mais ingresso. Só conseguimos ir no Museu da RDA e no Museu de História da Alemanha. Conhecemos a Topografia do Terror.
Comemoramos a virada do ano em frente ao Portão de Brandeburgo debaixo de um frio de doer, os rapazes tomaram cerveja e eu uma taça de sekt (proseco). Teve muitos fogos e foi legal.
Essa é a terceira vez que vou a Berlim, e eu gosto cada vez mais dessa cidade. Tem muita história para contar, é impressionante. Desde a 1ª guerra mundial, as atrocidades do Hitler, a Alemanha dividida pelo muro até a sua queda.
Os museus, monumentos, fragmentos e pedaços de papel que falam sobre tudo o que aconteceu nesse país, servem como um apelo para um mundo melhor, com paz, justiça social e direitos humanos.
Fiz um álbum com algumas fotos e estão aqui

Vamos fazer uma lista de filmes alemães que retratam a história da Alemanha?
Filmes que eu já vi e lembrei:
- Adeus Lenin, momentos antes depois da queda do muro
- O bom alemão, uma história pós  2ª guerra
- O leitor , história de amor pós 2ª guerra
- Inglorius Bastards -
- Um amor além do muro - história de amor e política na guerra fria
Nome do hostel que ficamos em Berlim:
HappyBed Hostel - Steglitz

11 de jan. de 2010

De volta para o meu aconchego

Chegamos ontem à noite em Heidleberg.
Eu estou morta de cansada, mochilão não é mole não, afinal foram 12 dias viajando, 5 países, 5 camas diferentes, banheiro coletivo, vagão de trem pegando fogo, muita neve no caminho, uma overdose de chocolate no meu aniversário, enfim...muita coisa.
Agora preciso voltar para minha rotina, ao trabalho, supermercado, leituras e aos cuidados pessoais.
E ainda, arrumar o blog.
Então deixo vocês com a minha rota de viagem: Heidelberg, Berlim, Dresden, Praga, Bratislava, Viena, Budapeste e Heidelberg. Eu fiz tudo isso de trem.

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