29 de nov. de 2007

Veio


Nada como um maravilhoso chocolate...

28 de nov. de 2007

"Dias melhores virão"

27 de nov. de 2007

Boa notícia

Brasil entra no grupo de países com alto desenvolvimento humano
Apesar disso, país caiu mais uma posição no ranking do IDH, para 70º lugar.
Pesquisa foi divulgada nesta terça-feira pelo PNUD, órgão da ONU.
Aqui tem mais informações.

25 de nov. de 2007

Jota Quest + Beto Guedes = Sal da Terra

24 de nov. de 2007

Roma

Eu só vi os majestosos monumentos de longe. Mesmo assim fico sempre impressionada com o Coliseu, Fórum Romano, Circo Massímo, etc.

Eu cheguei em Roma por volta de 22 horas e só fiz deixar a mala no Hotel e fui até um restaurante bem pertinho para uma reunião de trabalho.

Foram dois dias bem intensos e nem passiei pela bela Roma. Eu saía do hotel às 8:15 e só voltava depois das 22 hs. É que as reuniões se prolongavam em Restaurantes.

Essa parte dos Restaurantes foi ótima. Comi coisas que adoro.

Panini de atum com alcachofra, eu comi em um dia que não tive tempo para almoçar.

Comi brusquetas, pizza e uma pasta de salmão maravilhosa.



























A lasanha foi o prato escolhido por outra pessoa e a moussarela de búfala foi compartilhado coletivamente.

23 de nov. de 2007

Weimar

Fui participar de um evento sobre o Brasil. Foi promovido pelo KOBRA, que significa cooperação Brasil-Alemanha. É formado por várias instituições que apoiam o Brasil, amig@s e simpatizantes.

A viagem para Weimar foi uma loucura. Como tinha falado anteriormente, os trens não estavam funcionando normalmente, devido a greve dos funcionários.

Por conta disso, nós saímos às 9 hs da manhã daqui de casa e chegamos em Weimar 16:15 hs. Acho que normalmente essa viagem dura em torno de 3 horas.

Nós mudamos três vezes de trem. O frio nas estações estavam de lascar. E ainda por cima paramos várias vezes. A cada cidade o trem ficava cada vez mais cheio. As pessoas vinham e iam para vários lugares e tinham que aproveitar o trem que estávamos. Cada vez que a gente descia nas estações para trocar de trem era a maior correria para encontrar o portão de saída e o trem que passaria por Weimar.

A paisagem estava linda, em alguns lugares cheio de neve.

Chegando em Weimar, deparei com a sola do meu sapato solta, grudada apenas pelo salto no calcanhar. E eu não tinha levado outro sapato.

Como fomos um dos primeiros a chegar no albergue (lugar de hospedagens d@s participantes), ninguém tinha cola. Mas para minha sorte havia um shopping lá perto.

Deixamos nossas coisas no quarto e fomos ao shopping. Nós esquecemos de como era a palavra cola em alemão e no inicio foi difícil encontrar. Eu sempre levantava a perna e mostrava a sola do sapato. Perguntava se eles tinham um fix, as vendedoras me olhavam com uma cara de reprovação, não sei porque, e balançavam a cabeça dizendo que não.

Teve uma que ficou braba comigo. Perguntou se eu tinha o comprado o sapato na loja, eu falei que não e aí ela falou um monte de coisa, parecia que estava brigando comigo.

Já estava disposta a comprar um sapato novo, quando finalmente encontramos a bendita cola em uma loja que vendia coisas por 0,99, 1,99, 2,99 euros.

Voltamos a tempo de pegar o jantar no albergue. Flavio encontrou com um amigo de longa data que está morando aqui na Alemanha.

Depois do jantar, a administradora do albergue explicou o funcionamento do local, os horários e etc. Tudo em alemão, com tradução simultânea em português. E eu entendi um pouco o alemão.

Depois disso todos foram para o centro de convenções próximo do alguergue. E o evento começava.

Foram três dias de trabalho, palestras, debates, propostas e diversão. No sábado teve uma rápida excursão pela cidade e a noite, assistimos um filme sobre a posse de terra de uma comunidade do MST.

Após o filme, teve música, dança e caipirinha. Eu e Flavio desenferrujamos as cadeiras. As músicas não eram as mais atuais, mas foi bem divertido.

Eu gostei muito de ter participado do evento. Me senti viva, ativa e feliz por contribuir a partir da minha experiência no Brasil aqui.

Voltei cheia de planos e sonhos para 2008.



Eu e o parente Almir, morrendo de frio depois da excursão pelo centro de Weimar.

22 de nov. de 2007

Voltei

Mas estou bem cansada e ainda por cima, gripada.
A viagem foi muito boa, me senti renovada, cheia de idéias e sonhos para 2008.
Vou compartilhar em breve como foram as duas viagens.
Enquanto isso, quem ainda não leu o post abaixo, por favor leia. É muito interessante e bonita a história da Aracy.

21 de nov. de 2007

Recebi por email e achei interessante

Pesquisei no google e acrescentei a foto dela.


Uma certa Aracy
Ela é paranaense e foi morar com uma tia na Alemanha, após a sua separação matrimonial.
Por dominar o idioma alemão, o inglês e o francês, fácil lhe foi conseguir uma nomeação para o consulado brasileiro em Hamburgo.
Acabou sendo encarregada da seção de vistos.
No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil, a célebre circular secreta 1.127, que restringia a entrada de judeus no país.
É aí que se revela o coração humanitário de Aracy.
Ela resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus.

Por sua conta e risco, à revelia das ordens do Itamaraty, continuou a preparar os processos de vistos a judeus.

Como despachava com o cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas.
Quantas vidas terá salvo das garras nazistas?
Quantos descendentes de judeus andarão pelo nosso país, na atualidade, desconhecedores de que devem sua vida a essa extraordinária mulher?
Cônsul adjunto à época, seu futuro segundo marido, João Guimarães Rosa, não era responsável pelos vistos.
Mas sabia o que ela fazia e a apoiava.
Em Israel, no Museu do Holocausto, há uma placa em homenagem a essa excepcional brasileira.
Fica no bosque que tem o nome de Jardim dos justos entre as nações.
O nome dela consta da relação de 18 diplomatas que ajudaram a salvar judeus, durante a Segunda Guerra. Aracy de Carvalho Guimarães Rosa é a única mulher nesta lista.
Mas seu denodo, sua coragem não pararam aí.

Na vigência do infausto AI 5, já no Brasil, numa reunião de intelectuais e artistas, ela soube que um compositor era procurado pela ditadura militar.

Dispôs-se a ajudá-lo, dando abrigo, além dele, a outros perseguidos pela ditadura.

Com muita coragem, diga-se de passagem.

Reservada, Aracy enviuvou em 1967 e jamais voltou a se casar.

Recusou-se a viver da glória de ter sido a mulher de um dos maiores escritores de todos os tempos.

Em verdade, ela tem suas próprias realizações para celebrar.

Hoje, aos 99 anos, pouco se recorda desse passado, cheio de coragem, aventura, determinação, romance, literatura e solidariedade.

Mas a sua história, os seus feitos merecem ser lidos por todos, ensinados nas escolas.
Nossas crianças, os cidadãos do Brasil necessitam de tais modelos para os dias que vivemos.

Aracy desafiou o nazismo, o Estado Novo de Getúlio Vargas e a Ditadura Militar dos anos 60.

Uma mulher que merece nossas homenagens.

Uma brasileira de valor.

Uma verdadeira cidadã do mundo.
Uma mulher fascinante, corajosa, moderna, humanista, que lutou contra tudo o que é de mais perverso e castrador, o Nazismo na Alemanha, a Ditadura no Brasil, com raça e destemor, uma mulher que deveria ter seu nome entre os "heróis" dos nossos livros de História, e até mesmo
(por que não?)figurar como nome de rua ou de escolas, esta mulher quando é lembrada, é citada apenas como a esposa do grande escritor Guimarães Rosa.
Como denominar tal "ato-falho"?

Machismo descarado!

Ou alguém teria outra teoria para esse tão dissimulado esquecimento.

Faço um pedido a homens e mulheres inteligentes e com senso de justiça para divulgar esse fato aos mais novos a fim de que essa história tão bonita não acabe navegando pelo mar da obliteração.

xxxxxxxxxxx

Texto inspirado no artigo Uma certa Aracy, um certo João, de René Daniel Decol, publicado na Revista Gol (de bordo), de agosto 2007.

14 de nov. de 2007

Justificando minha ausência

Eu tenho mil coisas para contar, mas tô sem tempo. Vou tentar atualizá-l@s resumidamente.
  1. Continuo desesperadamente no curso intensivo de alemão, todos os dias, todas as manhã (isso não é novidade!); Não tenho muita vontade de sair de casa no frio, mas aprender alemão é necessário!
  2. Estou trabalhando voluntariamente na FIAN. Tenho que ler mil coisas em inglês e espanhol. Por enquanto fiquei só em casa lendo e pesquisando. Mas hoje tive reunião lá. Vou substituir uma pessoa, uma brasileira, que ano que vem voltará para o Brasil. E nós vamos começar a transição.
  3. Vou participar de um evento sobre o Brasil em Weimar, uma cidade aqui na Alemanha. Eu não sei como e quando chegarei lá, pois começou uma greve dos condutores de trens. Este evento começa na sexta a noite, com festinha brasileira (acho que vai rolar caipirinha) e música ao vivo com cantor brasileiro.
  4. No domigo devo seguir de Weimar para Roma. Lá participarei de uma reunião de trabalho (também voluntário). Só volto na quarta-feira para Heidelberg.
  5. Estou em contagem regressiva para minha ida ao Brasil. Irei rever minha família em Macapá, passarei natal, ano e meu aniversário por lá. Só não estou mais feliz, porque irei sozinha, Flavio fica aqui.
Com tudo isso acontecendo ao mesmo tempo aqui e agora, fiquei sem tempo para blogosfera.

12 de nov. de 2007

Ando enrolada..



E sem tempo para a blogosfera, me desculpem!!!

9 de nov. de 2007

Que comida você escolheria?

Eu fui em um restaurante libanês com três pessoas.
Cada pessoa pediu um prato. A gente não sabia o tamanho das porções, mas achei muita comida.
Eu esqueci o nome dos pratos, estava escrito em alemão e em árabe.
Eu pedi pelo número, pois foi mais fácil.
Cada pessoa bateu uma foto.
Pelas fotos, qual comida você escolheria?

1









2








3








4

8 de nov. de 2007

Minha cozinha

Já faz tempo que eu vi no blog da Luma um post falando sobre a cozinha de quem mora sozinha e o que se tem de prático.Achei muito interessante a forma que ela abordou e as fotos que ela inseriu. Resolvi fazer um post parecido.

Para quem ainda não sabe, sou nutricionista, mas sem muita intimidade com panelas e temperos. Atualmente excercendo a difícil arte de ser executiva de tarefas domésticas (colando mais uma vez da Ciça) e de administradora do lar.

Não é a primeira vez que exerço as funções acima citadas, pois já morei sozinha. A praticidade e alimentação saudável, pra mim sempre tiveram na ordem do dia a dia.

Hoje moro com meu marido e meu enteado. Na nossa cozinha a ordem do dia a dia continua sendo alimentação saudável e praticidade. Quase esqueço de um tempero importante, o prazer!
Juntando esses quesitos na minha geladeira não pode faltar:
  • leite, manteiga, queijo fatiado e ralado
  • frutas, hortaliças e azeitona
  • geléia
  • molho de tomate e de pimenta
No armário tem que ter macarrão, arroz, café, açúcar e adoçante, nutela, creme de leite, azeite de oliva e vinagre.
Em cima da mesa ou dentro do freezer, pão.
As compras são feitas semanais, com exceção de frutas, hortaliças, queijo e pão, geralmente compramos a cada 3-4 dias.

Como nós três passamos a manhã fora de casa, eu e meu enteado voltamos para casa às 13 e Flavio só depois das 18 hs, fazemos comida de noite, o suficiente para o jantar e o que sobra fica para o almoço do outro dia.

Durante a semana a praticidade predomina, comida simples, rápida e gostosa. Por exemplo: macarronada de carne moída ou atum, peito de frango e sempre salada crua.
No final de semana, já rolou vatapá e até moqueca de peixe.
Mas a alimentação saudável é a base do nosso menú.

Dica de leitura: www.alemana-atual.de/gastronomia
Tem um texto muito bom para iniciantes na cozinha. O link para texto está aqui

7 de nov. de 2007

Eu li por aí...

Eu não sei porquê, mas sempre achei Michael doente mental. Também acho que ele fez experiências malucas com sua própria pele para ficar branco e negar sua raça.
Eu li aqui, que ele é capa de uma revista para afrodescendeste e está mais branco do que nunca.
Credo!!!

6 de nov. de 2007

(Re) Nascimento - parte II

O que eu queria dizer no post com mesmo título, do dia 05.11, e que por obra e graça desse blogueira que vos escreve, não saiu, é que sinto como se tivesse nascendo de novo.

Aprendendo muito, não só sobre a difícil língua, mas sobre uma nova cultura e a convivência com pessoas de vários países e que têm outra cultura também.

No curso de alemão tem pessoas de todos os lugares, religiões, pensamentos e etc.
Acho isso fantástico e um aprendizado e tanto.

Hoje, me acho mais tolerante.
Menos vaidosa e menos consumista...Antes eu tinha loucura por sapatos e bolsas, comprava sem a menor necessidade.
Aprendo, quase que diariamente, a lidar melhor com minhas próprias pavulagens.
Aprendi a encarar o lado bom de algumas não muito agradáveis e ser mais positiva.
Aprendi uma nova profissão, a de Executiva (colei da Ciça), executiva de tarefas domésticas ou Administradora, administradora do Lar.
Aprendi algumas animações para o blog.
Aprendi a experimentar e gostar de novos sabores.
Enfim...aprendo todos os dias alguma coisa.

Sinto que este nascimento, não me tornou uma nova pessoa, pois ainda carrego muito do que eu era, mas sinto que já não sou mais a mesma quando deixei o Brasil.

Alerta da ONU

ONU faz novo alerta sobre produção de combustíveis a partir de alimentos.
Escute aqui

5 de nov. de 2007

(Re) nascimento













Há 9 meses eu e meu marido saímos do Brasil, atravessamos o oceano e viemos parar aqui em terras germânicas.

Para quem ainda não sabe como isso aconteceu, eu vou resumir.
A gente morava em Brasília e meu marido foi selecionado para trabalhar em uma ONG (Organização Não Governamental) com sede em Heidelberg.
Nós avaliamos os prós e contras (e eu ainda contei com ajuda de blogueiras que moravam na Alemanha), decidimos arriscar tudo e cá estamos junto com meu enteado que chegou depois.

9 meses é o tempo que uma criança precisa para se desenvolver na barriga da mãe e depois deixar a segurança e o calorzinho para entrar nesse mundão? ou será nesse mundo pequeno?

Nesse período, o mais difícil tem sido a língua. Eu nunca tive exposição a língua alemã, com exceção dos raros filmes originais com legenda em português e os livros sobre a II guerra, escrito em português, mas com 0,0001% de alguma palavra alemã (por exemplo Frau, Herr, eh eh eh).

Durante esse tempo, ou essa gravidez, os meses passaram voando, apesar de não ter sido fácil, não houve sintomas de aborto.

Agora que nascemos, começamos a sorrir, a chorar muitas vezes, mas também já entendemos algumas palavras e já balbuciamos outras. Sentimos saudades de pessoas, de comida, de lugares, mas vamos nos acostumando ao novo.

Acho que agora vamos começar a engatinhar na língua alemã, pois não é fácil ficar de pé e sair falando por aí. Será um passinho de cada vez.

E ainda tenho fé e esperanças que um dia conseguiremos ler, escutar e falar em alemão e seremos ainda mais felizes nesse mundão ou nesse mundo pequeno.

1 de nov. de 2007

Heidelberg hoje às 10:27 hs

Aconteceu comigo

Ontem

Falando com o maridon que está nos Estados Unidos pelo Skype:
......
Ele: Amor, amanhã a reunião vai terminar mais cedo e eu vou ter tempo para passear, você quer alguma coisa daqui?
Que pergunta perigosa pensei.
Eu: Não amor, não quero nada não. Obrigada.
Ele: Você tem certeza, eu acho que as coisas estão mais baratas por aqui...você tem certeza que não quer alguma coisa?
Eu: T
enho...ah já sei, eu quero chiclete com sabor morango ou cereja...
Ele: Pode ser da marca X?
Eu: qualquer um...mas eu quero um cor de rosa ou vermelho, de morango ou cereja.
Ele: Serve tuti fruti?
Eu: Oba, serve sim.

Dois dias atrás

Eu acordei para ir ao banheiro e olhei no relógio do telefone, 6:50 hs.
Pensei, uau, já? Vou deitar 10 minutinhos.
Voltei para cama, fiquei 15 minutos e levantei para tomar banho e lavar o cabelo.
Depois de pronta, fui para cozinha fazer café, olhei no relógio da cozinha e era 6:40 hs.
Não acreditei, olhei no microondas, 6:40 hs, olhei no termômetro, 6:40 hs.
Putz, eu tinha esquecido de acertar o relógio do telefone para uma hora a menos.
Na verdade levantei 5:50 hs.

Um mês atrás

Eu estava na parada do bondinho, que é quase em frente a minha casa.
De repente escutei aquele barulho de folha se mexendo, tipo: xrs, xrs, xrs...
A minha intuição dizia, que algo vinha da árvore...
Aí a tonta levanta a cabeça e olha...pof!!!
Caiu uma noz quase em cima da minha cabeça.
Ela caiu na calçada e abriu-se.
Eu juntei pra ver o que era aquilo.
Vi, e não tive dúvidas, comi!!
Nunca tinha comido uma noz fresquinha.
Delícia!!!